"No Dia em Que Fugimos Tu Não Estavas em Casa"

"No Dia em Que Fugimos Tu Não Estavas em Casa"

"No Dia em Que Fugimos Tu Não Estavas em Casa"
de Fernando Alvim

Prefácios de Nuno Markl e José Luís Peixoto

1 Edição de 2003
Edições Quasi
Biblioteca em Nome da Terra
108 Páginas

No dia em que fugimos tu não estavas em casa prefaciado por Nuno Markl e José Luís Peixoto, revela um Fernando Alvim mais introspectivo e sentimental, sofredor do coração; o Alvim que não o da televisão (SIC radical) ou da rádio (Antena 3). Não se pode afirmar que o livro seja um romance compacto, com princípio, meio e fim, já que se apresenta como uma espécie de diário; aliás, é mesmo uma narração de pequenas histórias e situações, de encontros e desencontros cheios de erotismo, nos quais o amor e o coração são quase sempre crucificados. Todavia, tudo começa quando o autor chega à casa do seu "amorzinho", como tantas vezes chama à sua amada no decorrer da obra, com a intenção de fugir com ela. Acaba por se deparar com o facto dela se ter ido embora, sozinha, sem ele, sem mais ninguém. Isto, deixa-o de coração quebrado e flácido, ao mesmo tempo que serve de mote e inspiração para os episódios seguintes. Neles é possível encontrar o Alvim romanesco, patético, sofredor. Descreve de forma pecaminosa e imaginativa tudo o que se passou antes do dia em que ela partiu, sem ele, deixando apenas e só uma carta. As histórias partem de casos normalíssimos, já vividos por qualquer um de nós, mas os sentimentos são de tal forma hiperbolizados e os acontecimentos são vividos com uma tal profundidade e intensidade, que o livro quase parece irreal. Podemos defini-lo como uma pitoresca colecção de aventuras onde amor é sinónimo de dor e desesperança. Como salienta José L. Peixoto no seu prefácio, "perante os sentimentos, o mais fácil é fugir deles (...), o mais difícil é ter coragem de vivê-los"; isto mostra como o autor deste livro é um homem de coragem, sem medo de mostrar os seus sentimentos. No dia em que fugimos tu não estavas em casa é sem dúvida um romance à século XX, falando de jovens cheios de amor para dar, mas que devido à vontade de viver tudo ao mesmo tempo, acabam por se magoar, magoando o seu mundo. É um bom livro de amor e possibilita uma leitura descompressa e atractiva. Em poucas palavras: "poderoso, infeliz, pateticamente triste, o amor em cuecas".

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Não se sabe ao certo em que ano terá nascido este extraordinário bípede mas percebe-se, pelos óculos garrafais que os seus progenitores usavam nas fotografias, que deve ter sido ali para os inícios de 70. Arriscaríamos 74, num quarto qualquer do Hospital de Mafamude. E depois daí foi o que se viu e o que ainda se irá ver. Este inquieto rapaz chega à rádio aos 13 anos, profissionalizando-se aos 17, primeiro na Rádio Press, depois Rádio Energia, Rádio Nova Era, TSF, Rádio Comercial e, nos últimos anos, na Antena 3, onde apresenta os programas Prova Oral e Alvinex.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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