Nem Marx, nem Jesus" - A Revolução Imediata
Da segunda revolução americana à segunda revolução mundial
de Jean-François Revel

2ª Edição de 1977
Livraria Bertrand
Coleção Documentos de Todos os Tempos
326 Páginas

Os Estados Unidos estão criando um modelo revolucionário para outros países, o primeiro modelo em muito tempo, nas sociedades desenvolvidas, que não é a imitação de uma revolução anterior. Por volta de 1780, a França era o país mais reacionário e revolucionário da Europa civilizada, isto é, o país onde o conflito interno da sociedade estava no nível mais criativo e tornou um confronto inevitável e lucrativo. Da mesma forma, hoje, os Estados Unidos não desagradam o antiamericanismo à direita e à esquerda, é o reservatório onde todos os tipos de conflitos e todas as possibilidades de soluções revolucionárias de nosso tempo são encontradas. "Foi a profunda lacuna entre o que foi repetido em todos os Estados Unidos e a realidade deste país que levou Jean-François Revel a escrever Nem Marx nem Jesus. Enorme sucesso na livraria, traduzido para mais de vinte idiomas, este ensaio não foi apenas controverso, mas também visionário, já prenunciando que a grande revolução do século XX seria a revolução liberal - não a revolução socialista.

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Jean-François Revel era um político francês, jornalista, autor, filósofo prolífico e membro da Academia Francesa desde junho de 1998.

Ele era mais conhecido por seus livros Nem Marx Nem Jesus: a nova revolução americana começou, A fuga da verdade: o reinado do engano na era da informação e seu livro de 2002 Anti-americanismo, um ano após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Neste último livro, Revel criticou os europeus que argumentaram que os Estados Unidos haviam causado ataques terroristas contra si mesmos por meio de políticas externas equivocadas. Ele escreveu assim: "Obcecados por seu ódio e se debatendo na ilogicidade, esses burros esquecem que os Estados Unidos, agindo em seu próprio interesse, também está agindo no interesse de nós, europeus e no interesse de muitos outros países, ameaçados ou já subvertidos e arruinados pelo terrorismo." Em 1975, ele proferiu a Palestra Huizinga em Leiden, na Holanda, sob o título: La tentation totalitaire ( A Tentação Totalitária ).

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