"Não Há Palavras" de Zhang Jie

"Não Há Palavras" de Zhang Jie

"Não Há Palavras"
de Zhang Jie

O livro mais premiado da história da República Popular Chinesa.

1 Edição de 2010
Gradiva
290 Páginas

Não Há Palavras para exprimir a força de um sentimento que arrasta consigo a alma e muitas vezes a seca ao ponto de a tornar para sempre árida; ou que, pelo contrário, a enche ao ponto de extravasar, apagando a razão. Esse amor inexprimível está aqui, nas páginas deste romance: homens e mulheres à mercê dos sentimentos, que vivem as suas vidas unidos e separados por vicissitudes e paixões - tendo como fundo um país imenso, antiquíssimo, de civilização rica e complexa, que mudou com inaudita rapidez e violência no breve espaço de um século. Trata-se de um fresco memorável que remete para a grandeza de Doutor Jivago, de Boris Pasternak: leve e poderoso, surpreende a cada página - um mosaico de histórias individuais e colectivas, reconstituído, reconstruído e oferecido à memória e ao futuro.

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Zhang Jie nasceu em Pequim em 1937. Licenciada em Economia em 1960, foi funcionária pública até ser forçada ao desterro no campo, em 1969, em plena Revolução Cultural. Regressou a Pequim em 1972, onde ainda reside. É membro honorário da American Academy and Institute of Arts and Letters, e em 1989 ganhou o Prémio Literário Internacional Malaparte. Além do português, as suas obras encontram-se traduzidas em inglês, francês, alemão, russo, dinamarquês, norueguês, sueco, finlandês, flamengo e italiano. Negros Anos prossegue a narrativa iniciada com Não Há Palavras, igualmente editado em Portugal pela Gradiva, embora ambos os romances possam ser lidos autonomamente.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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