"MOITA MACEDO 1930 a 1983" de Alice Tomaz Branco - 1ª Edição de 2003
"MOITA MACEDO 1930 a 1983" de Alice Tomaz Branco - 1ª Edição de 2003
Preço: 45 €
"MOITA MACEDO 1930 a 1983" de Alice Tomaz Branco - 1ª Edição de 2003
"MOITA MACEDO 1930 a 1983"
de Alice Tomaz Branco
1ª Edição de 2003
Caleidoscópio
178 Páginas
Dimensões: 245 x 310 x 15 mm.
Capa dura forrada a linho preto com gravações a seco na pasta dianteira e com sobrecapa
Profusamente ilustrada
Quando analisamos a obra plástica de Moita de Macedo, logo nos confrontámos com duas realidades de uma mesma personalidade, a pintura e a poesia, que se revelavam díspares na sua aparência formal.
Interrogados logo no inicio as nossa analise sobre a prevalência de um dos campos sobre o outro, a poesia a sobrepor-se à vertente pictórica ou vice-versa, cedo concluímos que a resposta dificilmente nos surgiria de forma clara, sem que contudo deixasse alguma vez de persistir.
Ao longo do tempo em que fomos contactando , a titulo póstumo, com as duas vertentes da obra de Moita Macedo, fomos percebendo o reflexo da poesia na expressão plástica. Tal como a poesia, a pintura serve a Moita de Macedo para libertar a sua torrente de paixão interior. Debrucemo-nos pois sobre a analise polemica da essencialidade artística em Moita de Macedo.
Moita de Macedo, poeta ou pintor?
É por um lado uma pergunta vã, tornando-se por outro lado uma pergunta absolutamente incontornável na percepção da analise da sua obra. Naquilo que na aparência formal do signo da escrita e da pintura é absolutamente diverso, constitui na essência sígnica uma, e só uma realidade. Signo e símbolo reflectem a mesma preocupação metafísica expressos pelas duas formas de arte.
O indivíduo José Albano Pontes Santos Moita Morais de Macedo é o artista que sofre e ama. Ama, por isso sofre, e sofre porque ama. É precisamente neste quadro de dura conflitualidade interior que se vai desenvolver toda a sua actividade artística: a plástica e a literária. Sentimentos como a paixão estão presentes nas duas formas de expressão. São no fundo duas formulas diferentes de manifestar os mesmos sentimentos.
Nascido a 17 de Outubro de 1390 em Benfica do Ribatejo, as primeiras iniciativas em que deu livre curso à sua expressão artística foram precisamente desenhos das campinas ribatejanas e do mar. Desenhar é, aliás, actividade que Moita de Macedo vai prosseguir freneticamente ao longo de toda a sua vida, sendo os suportes da mais variada natureza e tamanho, bem como a natureza dos locais escolhidos para o fazer. O desenho constitui para Moita de Macedo forma de expressar os seus sentimentos, não deixando escapar a forte emoção provocada pelas circunstâncias do momento...
... Mas é no reino das cores quentes e vibrantes que o ribatejano Moita de Macedo mais se identifica. Os vermelhos são-lhe particularmente queridos...
Ao contrario da maior parte dos escritos que sobre a obra plástica de Moita de Macedo existem, consideramos que, na generalidade, as suas obras de cunho abstracto se podem englobar na corrente informalista. O Gestualismo é adequado para caracterizar a sua obra; mas, se por um lado se adequa para caracterizar a sua actuação, por outro não define o seu psiquismo. Porque julgamos que, e basta passar em analise, da dialéctica, aparentemente contraditória, da evolução da Forma à Mancha, há depois, por seu turno, uma inversão, que é a busca do objecto pela não forma...
Alice Branco
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
NOVO - PORTES GRÁTIS
de Alice Tomaz Branco
1ª Edição de 2003
Caleidoscópio
178 Páginas
Dimensões: 245 x 310 x 15 mm.
Capa dura forrada a linho preto com gravações a seco na pasta dianteira e com sobrecapa
Profusamente ilustrada
Quando analisamos a obra plástica de Moita de Macedo, logo nos confrontámos com duas realidades de uma mesma personalidade, a pintura e a poesia, que se revelavam díspares na sua aparência formal.
Interrogados logo no inicio as nossa analise sobre a prevalência de um dos campos sobre o outro, a poesia a sobrepor-se à vertente pictórica ou vice-versa, cedo concluímos que a resposta dificilmente nos surgiria de forma clara, sem que contudo deixasse alguma vez de persistir.
Ao longo do tempo em que fomos contactando , a titulo póstumo, com as duas vertentes da obra de Moita Macedo, fomos percebendo o reflexo da poesia na expressão plástica. Tal como a poesia, a pintura serve a Moita de Macedo para libertar a sua torrente de paixão interior. Debrucemo-nos pois sobre a analise polemica da essencialidade artística em Moita de Macedo.
Moita de Macedo, poeta ou pintor?
É por um lado uma pergunta vã, tornando-se por outro lado uma pergunta absolutamente incontornável na percepção da analise da sua obra. Naquilo que na aparência formal do signo da escrita e da pintura é absolutamente diverso, constitui na essência sígnica uma, e só uma realidade. Signo e símbolo reflectem a mesma preocupação metafísica expressos pelas duas formas de arte.
O indivíduo José Albano Pontes Santos Moita Morais de Macedo é o artista que sofre e ama. Ama, por isso sofre, e sofre porque ama. É precisamente neste quadro de dura conflitualidade interior que se vai desenvolver toda a sua actividade artística: a plástica e a literária. Sentimentos como a paixão estão presentes nas duas formas de expressão. São no fundo duas formulas diferentes de manifestar os mesmos sentimentos.
Nascido a 17 de Outubro de 1390 em Benfica do Ribatejo, as primeiras iniciativas em que deu livre curso à sua expressão artística foram precisamente desenhos das campinas ribatejanas e do mar. Desenhar é, aliás, actividade que Moita de Macedo vai prosseguir freneticamente ao longo de toda a sua vida, sendo os suportes da mais variada natureza e tamanho, bem como a natureza dos locais escolhidos para o fazer. O desenho constitui para Moita de Macedo forma de expressar os seus sentimentos, não deixando escapar a forte emoção provocada pelas circunstâncias do momento...
... Mas é no reino das cores quentes e vibrantes que o ribatejano Moita de Macedo mais se identifica. Os vermelhos são-lhe particularmente queridos...
Ao contrario da maior parte dos escritos que sobre a obra plástica de Moita de Macedo existem, consideramos que, na generalidade, as suas obras de cunho abstracto se podem englobar na corrente informalista. O Gestualismo é adequado para caracterizar a sua obra; mas, se por um lado se adequa para caracterizar a sua actuação, por outro não define o seu psiquismo. Porque julgamos que, e basta passar em analise, da dialéctica, aparentemente contraditória, da evolução da Forma à Mancha, há depois, por seu turno, uma inversão, que é a busca do objecto pela não forma...
Alice Branco
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