"Moira" de Julien Green - 1ª Edição de 1973

"Moira" de Julien Green - 1ª Edição de 1973

"Moira"
de Julien Green

Prefácio de Vitorino Nemésio

1ª Edição de 1973
Editora Ulisseia
Coleção Clássicos do Romance Contemporâneo
276 Páginas
Capa dura com sobrecapa

O que é pureza quando você tem 19 anos? Não ceda aos desejos do corpo. Mas o que você pode fazer quando tem um temperamento impetuoso, um corpo e um rosto que os outros alunos podem olhar? o cego, não entendendo nenhuma das alusões, mas um belo dia terá que estudar Romeu e Julieta. Assim, Joseph Day acaba sucumbindo aos encantos de Moïra. A jovem está acostumada a conquistar quem deseja, mas desta vez se apaixona por esse rapaz alto e ruivo que tirará sua vida no amanhecer de sua única noite de amor. Resta saber se é realmente ela, e somente ela, que o estudante da Virgínia queria eliminar.

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Julien Green (Paris, 6 de setembro de 1900 Paris, 13 de agosto de 1998), de nome Julian Hartridge Green, escritor norte-americano de expressão francesa, escreveu livros religiosos de orientação católica.

Depois da morte da sua mãe, uma devota protestante, converteu-se ao catolicismo em 1916, pouco depois de seu pai e de várias de suas irmãs. Em 1917, Julien Green alista-se no Serviço de Ambulâncias Americano, sendo destacado no ano seguinte para a artilharia francesa. Desmobilizado em março de 1919, vai pela primeira vez aos Estados Unidos em setembro de 1919. Lá completa os estudos na Universidade da Virgínia, e escreve o seu primeiro livro em inglês.

Toda a obra de Green é dominada pela questão da fé, do bem, e do mal. Em paralelo com um grande número de romances, publica também um diário em 17 tomos entre 1926 e 1997, a que se juntou Le Grand Large du soir publicado postumamente em 2006. O seu livro Si j'étais vous inspirou a psicanalista Melanie Klein.

Foi eleito para a Academia Francesa em 3 de Junho de 1971, cadeira 22, sucedendo a François Mauriac. A sua recepção oficial teve lugar a 16 de Novembro de 1972. Declarou-se demissionário da Academia em 1996, mas esta não elegeu nenhum sucessor para o seu lugar antes da sua desaparição em 1998. Contrariamente ao que se pensou durante muito tempo, Green nunca deteve nacionalidade francesa: Pompidou fez-lhe uma proposta nesse sentido em 1972, após a sua eleição para a Academia, mas ele declinou. Foi enterrado no dia 21 de Agosto de 1998 em Klagenfurt, na Áustria, na Igreja de Santo Egídeo. Emocionado por uma velha estátua da Virgem Maria aquando da sua visita à Igreja em 1990, o escritor expressou a vontade de ser inumado numa das suas capelas.

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