"Mina e as Coincidências" de José-Augusto França - 1ª Edição de 2011

"Mina e as Coincidências" de José-Augusto França - 1ª Edição de 2011

"Mina e as Coincidências"
de José-Augusto França

1ª Edição de 2011
Editorial Presença
Coleção Grandes Narrativas
194 Páginas

Mina é uma personagem do primeiro longo capítulo de A Guerra e a Paz, romance precedente do mesmo autor: era holandesa e tinha então dezassete anos. Dez anos mais tarde, ela acompanha seu marido, o diplomata van Ghel, nomeado para Lisboa, e vai poder escrever uma tese sobre os célebres Painéis de Nuno Gonçalves. Aqui, durante um ano, Mina atravessa uma história algo policial e pícara, instalada num meio mundano muito Cascais - 2000. Mas, sobretudo, ela vive, de coincidência em coincidência, duas histórias intensas e bilingues de amor e desamor - com a lembrança do poeta André Franco, herói oculto de A Guerra e a Paz, a pairar-lhe na memória sentimental. Mina é "uma estrangeira que se admira e assusta, descrita em sentimentos, para o leitor poder simpatizar com ela" - como dizia Sthendal, a propósito de outra Mina, a sua

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José Augusto França, ensaísta e crítico de arte, licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas, doutorou-se em Letras e Ciências Humanas pela Sorbonne e é professor catedrático jubilado (1974 a 1992) da Universidade Nova de Lisboa, onde dirigiu o Departamento de História de Arte. Membro da Academia Nacional de Belas-Artes, tendo sido seu presidente entre 1977 a 1980, da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia Real de S. Fernando (Espanha), é membro honorário do Comité International d'Histoire de d'Art, e presidente de honra da Association Internationale des Critiques d'Art. Foi ainda presidente do ex-Instituto de Cultura e Língua Portuguesa e director do Centro Cultural Calouste Gulbenkian, em Paris.

Enquanto teórico e divulgador, pertenceu ao Grupo Surrealista de Lisboa, de que fizeram parte, entre outros, Mário Cesariny de Vasconcelos e Alexandre O'Neill. Colaborou, com artigos de crítica de arte e cinema, em inúmeras revistas e jornais literários portugueses e estrangeiros, destacando-se, no último caso, Art d'Aujourd'hui e Cahiers du Cinema.

É um dos mais conceituados historiadores e ensaístas contemporâneos, com cerca de 200 obras publicadas em áreas distintas. Publicou numerosas obras sobre história da cultura e da arte como, A Arte em Portugal no Século XIX (1966), A Arte em Portugal no Século XX (1974), Amadeo de Souza-Cardoso, o Português à Força (1956), Almada Negreiros, o Português sem Mestre (1974), O Romantismo em Portugal (1975), História da Arte Ocidental 1780 a 1980 de1987, Os Anos 20 em Portugal (1992), entre outras. Dirigiu as revistas Unicórnio (1951 a 1956) e Colóquio/Artes (1970, até à sua extinção, em 1996). Publicou Memórias para o Ano 2000, (Livros Horizonte).

Na ficção, o seu primeiro romance, Natureza Morta, foi publicado em 1949, ao qual se seguiu, em 1958, um livro de contos. Depois de um longo interregno, tem vindo a publicar na última década com mais regularidade, destacando-se as obras Buridan (2002), A Bela Angevina (2005), José e os Outros (2006), Ricardo Coração de Leão (2007), João sem Terra (2008) e A Guerra e a Paz (2010).

Nasceu a 16 de Novembro de 1922 , Tomar, Portugal e morreu em 2021.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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