"Maldito Seja Dostoiévski" de Atiq Rahimi
"Maldito Seja Dostoiévski" de Atiq Rahimi
Preço: 8 €
"Maldito Seja Dostoiévski" de Atiq Rahimi
"Maldito Seja Dostoiévski"
de Atiq Rahimi
1 Edição de 2011
Teodolito
208 Páginas
Um príncipe está de pé, despreocupado, com uma taça na mão. Atrás dele, em cima de uma cama, jaz um corpo apunhalado. Num canto da sala, dois músicos tocam alaúde e berimbau. No exterior, atrás da porta, dois soldados montam a guarda; um armado com uma grande espada e um escudo, outro com um reciário e uma lança gigantesca. Todos estão calmos, serenos, excepto uma mulher, escondida atrás de uma gelosia; tem uma expressão estranha, inquieta e, ao mesmo tempo, trocista. Ela é, sem dúvida, a única que conhece o mistério daquele crime e a ameaça que visa o príncipe. Quando criança, Rassul era atraído por esta antiga miniatura, experimentando, ao contemplá-la, um mal-estar indefinido, uma sensação esquisita. Em casa dos avós, punha-se diante deste quadro, inventava histórias nas quais se identificava sempre com o príncipe e atribuía uma voz à mulher que observava a cena, uma voz que sussurrava, ora com inquietação ora com ironia: «Mexe-te, Rassul, mexete!
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Escritor, fotógrafo e cineasta, Atiq Rahimi é um destacado representante da cultura afegã na Europa. Francófilo, ex-aluno do liceu francês de Kabul, em 1984 fugiu muito jovem do seu país para França onde obteve asilo político. Apaixonado pelo cinema, fez estudos na área audiovisual e doutorou-se em cinema na Sorbonne. É autor de vários filmes. Em 2000, em pleno regime dos Talibãs, publicou o seu primeiro livro, Terra e Cinzas (Teorema 2001), que ele próprio adaptou ao cinema. Seguiram-se-lhe As Mil Casas do Sonho e do Terror (Teorema 2004), e Le Retour Imaginaire, 2005.
Pedra-de-Paciência, o seu primeiro livro escrito diretamente em francês e conquistou o Prémio Goncourt 2008.
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Atiq Rahimi
1 Edição de 2011
Teodolito
208 Páginas
Um príncipe está de pé, despreocupado, com uma taça na mão. Atrás dele, em cima de uma cama, jaz um corpo apunhalado. Num canto da sala, dois músicos tocam alaúde e berimbau. No exterior, atrás da porta, dois soldados montam a guarda; um armado com uma grande espada e um escudo, outro com um reciário e uma lança gigantesca. Todos estão calmos, serenos, excepto uma mulher, escondida atrás de uma gelosia; tem uma expressão estranha, inquieta e, ao mesmo tempo, trocista. Ela é, sem dúvida, a única que conhece o mistério daquele crime e a ameaça que visa o príncipe. Quando criança, Rassul era atraído por esta antiga miniatura, experimentando, ao contemplá-la, um mal-estar indefinido, uma sensação esquisita. Em casa dos avós, punha-se diante deste quadro, inventava histórias nas quais se identificava sempre com o príncipe e atribuía uma voz à mulher que observava a cena, uma voz que sussurrava, ora com inquietação ora com ironia: «Mexe-te, Rassul, mexete!
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Escritor, fotógrafo e cineasta, Atiq Rahimi é um destacado representante da cultura afegã na Europa. Francófilo, ex-aluno do liceu francês de Kabul, em 1984 fugiu muito jovem do seu país para França onde obteve asilo político. Apaixonado pelo cinema, fez estudos na área audiovisual e doutorou-se em cinema na Sorbonne. É autor de vários filmes. Em 2000, em pleno regime dos Talibãs, publicou o seu primeiro livro, Terra e Cinzas (Teorema 2001), que ele próprio adaptou ao cinema. Seguiram-se-lhe As Mil Casas do Sonho e do Terror (Teorema 2004), e Le Retour Imaginaire, 2005.
Pedra-de-Paciência, o seu primeiro livro escrito diretamente em francês e conquistou o Prémio Goncourt 2008.
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
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Etiquetas: Literatura
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Raul Ribeiro
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