"LEVANTAR O CÉU" - Os Labirintos da Sabedoria de José Mattoso - 5ª Edição de 2012
"LEVANTAR O CÉU" - Os Labirintos da Sabedoria de José Mattoso - 5ª Edição de 2012
Preço: 15 €
"LEVANTAR O CÉU" - Os Labirintos da Sabedoria de José Mattoso - 5ª Edição de 2012
"LEVANTAR O CÉU"
Os Labirintos da Sabedoria
de José Mattoso
5ª Edição de 2012
Temas e Debates
290 Páginas
Uma das mais marcantes figuras da nossa cultura partilha pensamentos e ideias. Defensor de uma persistente esperança na bondade, o prestigiado historiador reúne nesta obra tentativas de compreensão do mundo que nos rodeia. José Mattoso apresenta, neste Levantar o Céu, textos cívicos, espirituais, históricos e de senso comum.
EXCERTOS
« Levantar o céu é o nome que os mestres de Chi Kung (uma variante do Tai Chi) dão a um dos seus principais exercícios. Consiste, fisicamente, em levantar os braços em arco com as palmas das mãos apontadas uma para a outra e viradas para cima, isto é, para o céu . Pouco importa a execução do exercício. Tomo-o como metáfora de uma atitude de vida que dá a primazia ao Céu, no sentido que a palavra tem, por um lado, na cultura chinesa, e, por outro, na nossa. Na cultura chinesa, Céu (Yang) designa aquilo que vem do alto, que anima a realidade espiritual da existência. Opõe-se à Terra (Yin), isto é, àquilo que vem de baixo, que representa a realidade material da existência. O movimento das mãos e dos braços, que se elevam como se conduzissem a Terra ao encontro do Céu, constitui uma espécie de representação do papel que o homem pode e deve desempenhar na união do Céu e da Terra. Dominamos a matéria, manipulamos as leis físicas, acumulamos o poder e o dinheiro, aperfeiçoamos a racionalidade, e, todavia, o caminho que escolhemos parece conduzir diretamente ao caos. Não será preciso, então, preservar as realidades espirituais para nelas encontrar a inspiração necessária ao exercício prático, efetivo, da solidariedade e da responsabilidade? Não será preciso fazer aquilo que não dá dinheiro nem poder e que muitos homens e mulheres praticam sem esperar qualquer lucro, mas o Estado ignora e a cultura dominante despreza, isto é, levantar o Céu ?
Os textos aqui reunidos foram escritos ao sabor de solicitações variadas. Uns são mais cívicos , outros mais espirituais; uns inspirados no senso comum, outros na mensagem evangélica; uns recorrem à História, outros a princípios intemporais. Qualquer que seja a linguagem e o pensamento que os inspira, pretendem todos contribuir em alguma coisa para levantar o Céu .»
---
José Mattoso (Leiria, 22 de janeiro de 1933 8 de julho de 2023). Historiador especializado na história das ordens religiosas e da aristocracia nos séculos X a XIII. Autor da obra Identificação de um país (1985), e de várias coletâneas de estudos medievais, entre as quais A nobreza medieval portuguesa (1982), O reino dos mortos na Idade Média (1996), Naquele tempo (2009) e ainda D. Afonso Henriques (2006). Estes e outros estudos foram reunidos nas suas Obras Completas, editadas pelo Círculo de Leitores em 2001-2002. Dirigiu várias obras coletivas (História de Portugal, 1993-1994; História da vida privada em Portugal, 2010 a 2011; Património de origem portuguesa no mundo, 2010). Recebeu o Prémio Alfredo Pimenta em 1985 e o Prémio Pessoa em 1987. Foi diretor da Torre do Tombo entre 1996 e 1998. Entre 2000 e 2005 colaborou com o Arquivo Mário Soares na recuperação dos arquivos de Timor-Leste, o que lhe permitiu escrever o livro A Dignidade. Konis Santana e a resistência timorense (2005). Em 2012, publicou Levantar o Céu Os Labirintos da Sabedoria. Foi distinguido com o Prémio Árvore da Vida - Padre Manuel Antunes em 2019.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
NOVO - PORTES GRÁTIS
Os Labirintos da Sabedoria
de José Mattoso
5ª Edição de 2012
Temas e Debates
290 Páginas
Uma das mais marcantes figuras da nossa cultura partilha pensamentos e ideias. Defensor de uma persistente esperança na bondade, o prestigiado historiador reúne nesta obra tentativas de compreensão do mundo que nos rodeia. José Mattoso apresenta, neste Levantar o Céu, textos cívicos, espirituais, históricos e de senso comum.
EXCERTOS
« Levantar o céu é o nome que os mestres de Chi Kung (uma variante do Tai Chi) dão a um dos seus principais exercícios. Consiste, fisicamente, em levantar os braços em arco com as palmas das mãos apontadas uma para a outra e viradas para cima, isto é, para o céu . Pouco importa a execução do exercício. Tomo-o como metáfora de uma atitude de vida que dá a primazia ao Céu, no sentido que a palavra tem, por um lado, na cultura chinesa, e, por outro, na nossa. Na cultura chinesa, Céu (Yang) designa aquilo que vem do alto, que anima a realidade espiritual da existência. Opõe-se à Terra (Yin), isto é, àquilo que vem de baixo, que representa a realidade material da existência. O movimento das mãos e dos braços, que se elevam como se conduzissem a Terra ao encontro do Céu, constitui uma espécie de representação do papel que o homem pode e deve desempenhar na união do Céu e da Terra. Dominamos a matéria, manipulamos as leis físicas, acumulamos o poder e o dinheiro, aperfeiçoamos a racionalidade, e, todavia, o caminho que escolhemos parece conduzir diretamente ao caos. Não será preciso, então, preservar as realidades espirituais para nelas encontrar a inspiração necessária ao exercício prático, efetivo, da solidariedade e da responsabilidade? Não será preciso fazer aquilo que não dá dinheiro nem poder e que muitos homens e mulheres praticam sem esperar qualquer lucro, mas o Estado ignora e a cultura dominante despreza, isto é, levantar o Céu ?
Os textos aqui reunidos foram escritos ao sabor de solicitações variadas. Uns são mais cívicos , outros mais espirituais; uns inspirados no senso comum, outros na mensagem evangélica; uns recorrem à História, outros a princípios intemporais. Qualquer que seja a linguagem e o pensamento que os inspira, pretendem todos contribuir em alguma coisa para levantar o Céu .»
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José Mattoso (Leiria, 22 de janeiro de 1933 8 de julho de 2023). Historiador especializado na história das ordens religiosas e da aristocracia nos séculos X a XIII. Autor da obra Identificação de um país (1985), e de várias coletâneas de estudos medievais, entre as quais A nobreza medieval portuguesa (1982), O reino dos mortos na Idade Média (1996), Naquele tempo (2009) e ainda D. Afonso Henriques (2006). Estes e outros estudos foram reunidos nas suas Obras Completas, editadas pelo Círculo de Leitores em 2001-2002. Dirigiu várias obras coletivas (História de Portugal, 1993-1994; História da vida privada em Portugal, 2010 a 2011; Património de origem portuguesa no mundo, 2010). Recebeu o Prémio Alfredo Pimenta em 1985 e o Prémio Pessoa em 1987. Foi diretor da Torre do Tombo entre 1996 e 1998. Entre 2000 e 2005 colaborou com o Arquivo Mário Soares na recuperação dos arquivos de Timor-Leste, o que lhe permitiu escrever o livro A Dignidade. Konis Santana e a resistência timorense (2005). Em 2012, publicou Levantar o Céu Os Labirintos da Sabedoria. Foi distinguido com o Prémio Árvore da Vida - Padre Manuel Antunes em 2019.
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