"Juízo Final" de Franco Nogueira - 7ª Edição de 2000
"Juízo Final" de Franco Nogueira - 7ª Edição de 2000
Preço: 8 €
"Juízo Final" de Franco Nogueira - 7ª Edição de 2000
"Juízo Final"
de Franco Nogueira
Prefácio de Jaime Nogueira Pinto
7ª Edição de 2000
Livraria Civilização Editora
220 Páginas
Tem este livro uma pretensão, ainda que ambiciosa talvez: chamar a atenção para Portugal e os perigos que o cercam. E também uma segunda pretensão, ainda que subsidiária: não atacar quem quer que seja, não atacar o que quer que seja. Contém afirmações polémicas? Admite-se que assim possa ser: aliás, tudo é polémico. Contém afirmações susceptíveis de aproveitamento especulativo? Talvez, para os de menos boa-fé, ou de consciência menos tranquila, ou de objectivos que queiram ocultar. Mas não acredito que qualquer destes deseje atribuir ao volume uma importância que decerto seria desvanecedora. Em qualquer caso, tudo quanto neste livro se narra ou se sugere, ou se desenterra do passado para a actualidade, está amplamente documentado. Limitei-me ao papel de cronista de factos incontroversos, e a citar, a sublinhar, a cerzir a narrativa, interpondo acaso um comentário, uma reflexão, uma dúvida inocente. Mas não fujo a este reparo: quanto terceiros (sejam portugueses ou estrangeiros) fazem ou dizem ou escrevem, está perfeitamente bem, é normal, é natural; se no entanto, como é o caso deste livro, se assinala ou chama a atenção precisamente para o que esses terceiros (portugueses ou estrangeiros) fazem ou dizem ou escrevem, e se se tiram as conclusões que tudo comporta, ou se apontam as consequências inevitáveis, então já o facto é havido por condenável. Ou é merecedor de censura e crítica, por ser incómodo, ou menos oportuno, ou embaraçoso. Ou mesmo encarado jocosamente como matéria a não tomar a sério. Por que será isto assim? Todos o sabem. Todos fingem não o saber.
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Alberto Franco Nogueira nasceu em 1918, em Vila Franca de Xira. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, foi figura política de relevo durante o Estado Novo, tendo-se notabilizado na carreira diplomática. Em 1946, pouco depois do fim da Segunda Guerra Mundial, é enviado para o Japão, onde permaneceu até 1950 e onde viria a desempenhar as funções de representante português junto do Alto Comando Aliado que ocupava o arquipélago. No final desse ano, requer autorização para casar com a luso-chinesa Vera Machado Wang, tendo a permissão chegado em julho de 1947 e o matrimónio sido realizado poucos meses depois. Mais tarde, foi cônsul-geral em Londres, onde esteve até 1958. Torna-se ministro dos Negócios Estrangeiros em 1961, cargo que desempenha até 1969. Em 1963, é distinguido com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo e, em 1966, com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Representou Portugal nas sessões da NATO, na Assembleia-Geral da ONU e no Conselho de Segurança. Visitou oficialmente, entre outros países, o Brasil, os Estados Unidos, a Inglaterra, a Alemanha, a Áustria, a Espanha e a África do Sul. Em 1969, abandonou a pasta ministerial e, até 1973, foi deputado na Assembleia Nacional. Após o 28 de setembro de 1974, foi preso pelo Copcon e enviado para a prisão de Caxias, tendo sido libertado em 1975. Partiu então para o exílio, em Londres, onde esteve até 1981. Foi nesta cidade que redigiu, entre outros livros, a maior parte da biografia de Oliveira Salazar, publicada em seis volumes. Franco Nogueira regressa a Portugal em 1981, e morre em Lisboa, em 1993.
ÓPTIMO ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Franco Nogueira
Prefácio de Jaime Nogueira Pinto
7ª Edição de 2000
Livraria Civilização Editora
220 Páginas
Tem este livro uma pretensão, ainda que ambiciosa talvez: chamar a atenção para Portugal e os perigos que o cercam. E também uma segunda pretensão, ainda que subsidiária: não atacar quem quer que seja, não atacar o que quer que seja. Contém afirmações polémicas? Admite-se que assim possa ser: aliás, tudo é polémico. Contém afirmações susceptíveis de aproveitamento especulativo? Talvez, para os de menos boa-fé, ou de consciência menos tranquila, ou de objectivos que queiram ocultar. Mas não acredito que qualquer destes deseje atribuir ao volume uma importância que decerto seria desvanecedora. Em qualquer caso, tudo quanto neste livro se narra ou se sugere, ou se desenterra do passado para a actualidade, está amplamente documentado. Limitei-me ao papel de cronista de factos incontroversos, e a citar, a sublinhar, a cerzir a narrativa, interpondo acaso um comentário, uma reflexão, uma dúvida inocente. Mas não fujo a este reparo: quanto terceiros (sejam portugueses ou estrangeiros) fazem ou dizem ou escrevem, está perfeitamente bem, é normal, é natural; se no entanto, como é o caso deste livro, se assinala ou chama a atenção precisamente para o que esses terceiros (portugueses ou estrangeiros) fazem ou dizem ou escrevem, e se se tiram as conclusões que tudo comporta, ou se apontam as consequências inevitáveis, então já o facto é havido por condenável. Ou é merecedor de censura e crítica, por ser incómodo, ou menos oportuno, ou embaraçoso. Ou mesmo encarado jocosamente como matéria a não tomar a sério. Por que será isto assim? Todos o sabem. Todos fingem não o saber.
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Alberto Franco Nogueira nasceu em 1918, em Vila Franca de Xira. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, foi figura política de relevo durante o Estado Novo, tendo-se notabilizado na carreira diplomática. Em 1946, pouco depois do fim da Segunda Guerra Mundial, é enviado para o Japão, onde permaneceu até 1950 e onde viria a desempenhar as funções de representante português junto do Alto Comando Aliado que ocupava o arquipélago. No final desse ano, requer autorização para casar com a luso-chinesa Vera Machado Wang, tendo a permissão chegado em julho de 1947 e o matrimónio sido realizado poucos meses depois. Mais tarde, foi cônsul-geral em Londres, onde esteve até 1958. Torna-se ministro dos Negócios Estrangeiros em 1961, cargo que desempenha até 1969. Em 1963, é distinguido com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo e, em 1966, com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Representou Portugal nas sessões da NATO, na Assembleia-Geral da ONU e no Conselho de Segurança. Visitou oficialmente, entre outros países, o Brasil, os Estados Unidos, a Inglaterra, a Alemanha, a Áustria, a Espanha e a África do Sul. Em 1969, abandonou a pasta ministerial e, até 1973, foi deputado na Assembleia Nacional. Após o 28 de setembro de 1974, foi preso pelo Copcon e enviado para a prisão de Caxias, tendo sido libertado em 1975. Partiu então para o exílio, em Londres, onde esteve até 1981. Foi nesta cidade que redigiu, entre outros livros, a maior parte da biografia de Oliveira Salazar, publicada em seis volumes. Franco Nogueira regressa a Portugal em 1981, e morre em Lisboa, em 1993.
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