"História dos Descobrimentos Portugueses" 3 Volumes de Jaime Cortesão
"História dos Descobrimentos Portugueses" 3 Volumes de Jaime Cortesão
Preço: 40 €
"História dos Descobrimentos Portugueses" 3 Volumes de Jaime Cortesão
"História dos Descobrimentos Portugueses" 3 Volumes
de Jaime Cortesão
Círculo de Leitores
394 + 318 + 308 Páginas
Volume I: Das causas da expansão da cristandade às navegações pré-henriquinas
Volume II: Do descobrimento do caminho marítimo para a Índia ao tratado celebrado em Tordesilhas
Volume III: Do Império no Índico e no Pacífico à influência dos Descobrimentos na História da Humanidade
Estudo de grande âmbito em que se descrevem os fatores sociais, geográficos e económicos que caracterizaram as viagens portuguesas de expansão territorial.
O autor elenca e caracteriza os protagonistas deste processo, determinando em traços largos a sua importância para o «nascimento dos Novos Mundos geográficos e humanos».
Destacam-se os capítulos consagrados ao exame das causas da expansão da cristandade, das navegações pré-henriquinas, do reinado de D. João II, do descobrimento do caminho marítimo para a Índia e Brasil, do Tratado de Tordesilhas e, talvez o mais significativo, o da influência dos descobrimentos portugueses na História da Humanidade.
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JAIME CORTESÃO
De seu nome completo Jaime Zuzarte Cortesão, nasceu em 1884 perto de Cantanhede, mas muito jovem a sua família se transferiu para próximo de Coimbra, onde iniciou os estudos. A sua vida de estudante universitário foi uma sucessão de experiências depressa abandonadas (passou por Grego, Direito e Belas-Artes) antes de se fixar em Medicina, que terminaria em Lisboa com uma tese que espelha já a sua multiplicidade de interesses (A Arte e a Medicina - Antero de Quental e Sousa Martins).Filiado na Maçonaria, acabou por se desvincular daquela organização ao cabo de vários anos de participação irregular nas suas atividades. Opositor do fascismo, combateu-o mesmo antes do 28 de maio, procurando, pela propaganda, evitar o seu acesso ao poder, sendo forçado a exilar-se após o golpe que instituiu a Ditadura Militar. O exílio levá-lo-ia a França e a Espanha, onde simultaneamente conspirava e efetuava as investigações históricas que já então constituíam o cerne das suas preocupações intelectuais. A queda da República Espanhola (1939) força-o a abandonar o país vizinho, fixando-se em França, de onde escapa novamente, desta vez regressando a Portugal, quando aquele país sofre a invasão nazi. Preso novamente, novamente se exila, desta vez para o Brasil, onde foi docente, jornalista e conferencista, destacando-se ainda como investigador da História de Portugal e da sua expansão e da História da formação do Brasil. No desenvolvimento desta fértil atividade intelectual, produz um vasto conjunto de obras inovadoras de grande fôlego, que lhe granjeiam reconhecimento internacional, tanto pelo rigor da investigação e pela clareza da exposição como pela solidez das teses defendidas. No fim da sua vida, visitou regularmente Portugal, tendo regressado definitivamente apenas em 1957. A sua avançada idade não lhe permitiu aceitar a proposta da Oposição ao Estado Novo de se candidatar à Presidência da República, em 1958, mas não o impediu de continuar a lutar contra o regime, tendo sido um dos autores de um Programa para a Democratização da República que só viria a público alguns meses depois do seu falecimento em 1960.
ESGOTADO NESTA EDIÇÃO
ÓPTIMO ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Jaime Cortesão
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Volume II: Do descobrimento do caminho marítimo para a Índia ao tratado celebrado em Tordesilhas
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O autor elenca e caracteriza os protagonistas deste processo, determinando em traços largos a sua importância para o «nascimento dos Novos Mundos geográficos e humanos».
Destacam-se os capítulos consagrados ao exame das causas da expansão da cristandade, das navegações pré-henriquinas, do reinado de D. João II, do descobrimento do caminho marítimo para a Índia e Brasil, do Tratado de Tordesilhas e, talvez o mais significativo, o da influência dos descobrimentos portugueses na História da Humanidade.
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JAIME CORTESÃO
De seu nome completo Jaime Zuzarte Cortesão, nasceu em 1884 perto de Cantanhede, mas muito jovem a sua família se transferiu para próximo de Coimbra, onde iniciou os estudos. A sua vida de estudante universitário foi uma sucessão de experiências depressa abandonadas (passou por Grego, Direito e Belas-Artes) antes de se fixar em Medicina, que terminaria em Lisboa com uma tese que espelha já a sua multiplicidade de interesses (A Arte e a Medicina - Antero de Quental e Sousa Martins).Filiado na Maçonaria, acabou por se desvincular daquela organização ao cabo de vários anos de participação irregular nas suas atividades. Opositor do fascismo, combateu-o mesmo antes do 28 de maio, procurando, pela propaganda, evitar o seu acesso ao poder, sendo forçado a exilar-se após o golpe que instituiu a Ditadura Militar. O exílio levá-lo-ia a França e a Espanha, onde simultaneamente conspirava e efetuava as investigações históricas que já então constituíam o cerne das suas preocupações intelectuais. A queda da República Espanhola (1939) força-o a abandonar o país vizinho, fixando-se em França, de onde escapa novamente, desta vez regressando a Portugal, quando aquele país sofre a invasão nazi. Preso novamente, novamente se exila, desta vez para o Brasil, onde foi docente, jornalista e conferencista, destacando-se ainda como investigador da História de Portugal e da sua expansão e da História da formação do Brasil. No desenvolvimento desta fértil atividade intelectual, produz um vasto conjunto de obras inovadoras de grande fôlego, que lhe granjeiam reconhecimento internacional, tanto pelo rigor da investigação e pela clareza da exposição como pela solidez das teses defendidas. No fim da sua vida, visitou regularmente Portugal, tendo regressado definitivamente apenas em 1957. A sua avançada idade não lhe permitiu aceitar a proposta da Oposição ao Estado Novo de se candidatar à Presidência da República, em 1958, mas não o impediu de continuar a lutar contra o regime, tendo sido um dos autores de um Programa para a Democratização da República que só viria a público alguns meses depois do seu falecimento em 1960.
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