"Hav" de Jan Morris - 1ª Edição de 2013
"Hav" de Jan Morris - 1ª Edição de 2013
Preço: 15 €
"Hav" de Jan Morris - 1ª Edição de 2013
"Hav"
de Jan Morris
Tradução: Raquel Mouta e Vasco Gato
Coordenador da coleção: Carlos Vaz Marques
1ª Edição de 2013
Tinta da China
Coleção: Literatura de Viagens
396 Páginas
Este livro levará o leitor a uma cidade do Mediterrâneo oriental onde seguramente nunca esteve. Mais: de que nunca ouviu falar. Hav, a cidade-estado imaginária, atraiu ao longo dos séculos os mais intrépidos viajantes de Ibn Batuta a Richard Burton e inspirou uma vasta galeria de artistas de músicos como Chopin e Rimsky-Korsakov a escritores como Loti e Joyce. Até Hitler terá talvez pernoitado clandestinamente em Hav, um episódio nunca tirado a limpo. Tudo isto nos é contado por Jan Morris com a mesma capacidade de captar atmosferas e recriar ambientes que aplica a lugares, por assim dizer, verdadeiros. Hav com a sua poderosa alegoria sobre um cruzamento de culturas arrasado de forma enigmática passará, daqui em diante, a figurar no mapa interior de cada um dos leitores deste livro.
O único romance de Jan Morris é de uma rara clareza: parte memória de viagens, parte ficção especulativa, parte alegoria política. Transporta o leitor para um lugar que nunca existiu, mas que poderia perfeitamente ter existido. Uma descrição brilhante do cruzamento entre Ocidente e Oriente, pela pena de alguém que realmente viu o mundo e que vive no mundo com o dobro da intensidade de qualquer um de nós.»
Guardian
---
Jan Morris recebeu ao nascer, em 1926, na pequena cidade inglesa de Clevedon, o nome de James Humphrey Morris. Apesar da identidade masculina, percebeu «aos três, talvez quatro anos», que tinha nascido «no corpo errado». Estudou história em Oxford e aos 17 anos ingressou, como voluntário, no Exército inglês. Mais tarde foi integrado no 9.º Regimento de Lanceiros, célebre pelo seu carácter de clube selecto entre a elite militar britânica. Foi como oficial do Exército que conheceu Veneza, imediatamente após a vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial.
Depois de deixar a vida militar integrou a redacção do jornal The Times. Nessas funções, acompanhou a primeira expedição britânica a alcançar o topo do Evereste, em 1953. Mais tarde, Jan Morris diria que a experiência enquanto jornalista «arruinou para sempre» qualquer possibilidade de vir a escrever ficção. Apesar disso, publicou dois romances e uma colectânea de contos. Publicou o primeiro livro, na sequência de uma visita aos Estados Unidos da América, em 1956. Daí em diante, escreveu relatos de viagens, livros de história e ensaios. No início dos anos 60 iniciou um tratamento hormonal, num longo período de transição do sexo masculino para o sexo feminino. Essa transição seria concluída em 1972, com uma operação cirúrgica, em Marrocos. A partir de então, James Morris passou a usar o nome de Jan Morris. Continuou, no entanto, a viver na companhia de Elizabeth Tuckiness, com quem se tinha casado em 1949 e de quem teve cinco filhos. Filha de pai galês e de mãe inglesa, Morris vive no País de Gales, sendo adepta do nacionalismo republicano galês.
Foi distinguida com o doutoramento honoris causa por duas universidades galesas, a de Gales e a de Glamorgan.
Em 2008, o The Times incluiu-a entre os 15 maiores escritores britânicos do pós-guerra. Morreu em 2020, aos 94 anos, no País de Gales.
ÓPTIMO ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Jan Morris
Tradução: Raquel Mouta e Vasco Gato
Coordenador da coleção: Carlos Vaz Marques
1ª Edição de 2013
Tinta da China
Coleção: Literatura de Viagens
396 Páginas
Este livro levará o leitor a uma cidade do Mediterrâneo oriental onde seguramente nunca esteve. Mais: de que nunca ouviu falar. Hav, a cidade-estado imaginária, atraiu ao longo dos séculos os mais intrépidos viajantes de Ibn Batuta a Richard Burton e inspirou uma vasta galeria de artistas de músicos como Chopin e Rimsky-Korsakov a escritores como Loti e Joyce. Até Hitler terá talvez pernoitado clandestinamente em Hav, um episódio nunca tirado a limpo. Tudo isto nos é contado por Jan Morris com a mesma capacidade de captar atmosferas e recriar ambientes que aplica a lugares, por assim dizer, verdadeiros. Hav com a sua poderosa alegoria sobre um cruzamento de culturas arrasado de forma enigmática passará, daqui em diante, a figurar no mapa interior de cada um dos leitores deste livro.
O único romance de Jan Morris é de uma rara clareza: parte memória de viagens, parte ficção especulativa, parte alegoria política. Transporta o leitor para um lugar que nunca existiu, mas que poderia perfeitamente ter existido. Uma descrição brilhante do cruzamento entre Ocidente e Oriente, pela pena de alguém que realmente viu o mundo e que vive no mundo com o dobro da intensidade de qualquer um de nós.»
Guardian
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Jan Morris recebeu ao nascer, em 1926, na pequena cidade inglesa de Clevedon, o nome de James Humphrey Morris. Apesar da identidade masculina, percebeu «aos três, talvez quatro anos», que tinha nascido «no corpo errado». Estudou história em Oxford e aos 17 anos ingressou, como voluntário, no Exército inglês. Mais tarde foi integrado no 9.º Regimento de Lanceiros, célebre pelo seu carácter de clube selecto entre a elite militar britânica. Foi como oficial do Exército que conheceu Veneza, imediatamente após a vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial.
Depois de deixar a vida militar integrou a redacção do jornal The Times. Nessas funções, acompanhou a primeira expedição britânica a alcançar o topo do Evereste, em 1953. Mais tarde, Jan Morris diria que a experiência enquanto jornalista «arruinou para sempre» qualquer possibilidade de vir a escrever ficção. Apesar disso, publicou dois romances e uma colectânea de contos. Publicou o primeiro livro, na sequência de uma visita aos Estados Unidos da América, em 1956. Daí em diante, escreveu relatos de viagens, livros de história e ensaios. No início dos anos 60 iniciou um tratamento hormonal, num longo período de transição do sexo masculino para o sexo feminino. Essa transição seria concluída em 1972, com uma operação cirúrgica, em Marrocos. A partir de então, James Morris passou a usar o nome de Jan Morris. Continuou, no entanto, a viver na companhia de Elizabeth Tuckiness, com quem se tinha casado em 1949 e de quem teve cinco filhos. Filha de pai galês e de mãe inglesa, Morris vive no País de Gales, sendo adepta do nacionalismo republicano galês.
Foi distinguida com o doutoramento honoris causa por duas universidades galesas, a de Gales e a de Glamorgan.
Em 2008, o The Times incluiu-a entre os 15 maiores escritores britânicos do pós-guerra. Morreu em 2020, aos 94 anos, no País de Gales.
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Etiquetas: Literatura
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