"Eu, Animal"
de Indra Sinha

1 Edição de 2008
Difel
477 Páginas

Desde que se lembra, Animal anda de quatro, o resultado catastrófico do que aconteceu naquela noite em que, graças a uma empresa de produtos químicos americana, o Apocalipse visitou o seu bairro miserável. Agora quase com vinte anos, leva uma vida de simples subsistência com a sua cadela Jara e uma velha freira louca chamada Ma Franci, e passa as noites a fantasiar sobre Nisha, a filha de um músico local e a imaginar como será fazer amor. Quando uma jovem médica americana, Elli Barber, chega à cidade a fim de abrir uma clínica gratuita destinada ao povo ainda em sofrimento - descobrindo-se, contudo, numa luta constante para os convencer de que não está ali com o objectivo de fazer o trabalho sujo da «Kampani -, Animal mergulha numa rede de intrigas, esquemas e conspirações com o implacável propósito de virar os factos a seu favor. Arrebatadamente honesto, colorido e sem a mínima autocomiseração, o relato de Animal ilumina a nossa passagem pelo seu mundo escuro com clarões de pura felicidade. Desde a primeira página até ao final explosivo, esta é uma história assombrosamente humana que nos leva ao coração profundo da Índia contemporânea.

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Nasceu na Índia e passou a infância em Bombaim e nas encostas dos Gates Ocidentais. A sua obra de não-ficção, The Cybergypsies, e o seu primeiro romance, The Death of Mr. Love, receberam ampla aclamação da crítica. Actualmente vive com a mulher no Sul de França.

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