"Crónica dum Tempo de Silêncio" de António Fonseca - 1ª Edição de 1988 - ANGOLA
"Crónica dum Tempo de Silêncio" de António Fonseca - 1ª Edição de 1988 - ANGOLA
Preço: 5 €
"Crónica dum Tempo de Silêncio" de António Fonseca - 1ª Edição de 1988 - ANGOLA
"Crónica dum Tempo de Silêncio"
de António Fonseca
Capa de Francisco Van Dúnen
1ª Edição de 1988
União dos Escritores Angolanos
Coleção Contemporâneos
44 Páginas
Poeta, escritor e ensaísta angolano, António Fonseca nasceu a 9 de julho de 1956, na região do Ambriz, Angola.
Licenciou-se em Economia pela Universidade Agostinho Neto e fez um mestrado em estudos especializados de Políticas Culturais e Ação Artística Internacional pela Faculdade de Direito e Ciências Políticas da Universidade de Bourgogne, em França.
Frequentou o curso de "Formação Internacional Cultura" na área de Conceção, Decisão e Gestão Culturais.
Com esta especialização, procurou orientar a sua atividade profissional nesta área, tendo vindo a desempenhar cargos de direção em empresas e instituições vocacionadas para a atividade cultural, tais como o Instituto Nacional do Livro e do Disco e na Empresa Nacional do Disco e Publicações.
Faz animação radiofónica, sendo, desde há mais de vinte anos, o responsável pelo programa de rádio "Antologia" cujo objetivo nuclear é o de impedir o desaparecimento e a morte da tradição oral, nomeadamente a literatura.
É cofundador da Brigada Jovem de Literatura de Luanda (BJLL) e da União de Escritores Angolanos (UEA).
Poeta da denominada "Geração das Incertezas", a sua poesia, como a de outros nomes desta novíssima geração, pauta-se pela presença sistemática de um "eu lírico" desiludido e angustiado com a realidade de penúria social vivida no seu país. Vivenciando a fome, a miséria, a corrupção e a repressão, este sujeito poético, que aprendeu a confiar nos ideais e nos valores da revolução veiculados pelas gerações anteriores, olha, agora, o futuro como um túnel apagado e abafado onde não consegue respirar: "As árvores sem seiva/nem folhas/e flores/serão/só/silêncio.(...)".
Este túnel, espaço e tempo psicológicos da melancolia e da frustração, metaforiza-se, no texto poético, através das águas marinhas que, numa posição dual, surgem simultaneamente como o espaço sepulcral da morte dos ideais e o espaço de vida capaz de revelar os cultos africanos.
A sua poesia, como a grande parte dos textos poéticos angolanos seus contemporâneos, surge como o espaço privilegiado e possível da atitude crítica e do larvar da imaginação.
São de António Fonseca as seguintes obras: Raízes (1982); Sobre os Kikongos de Angola (1985) - ensaio; Poemas de Raíz e Voz (1985) - poesia; Crónica de um tempo de silêncio (1988) - contos; e Contribuição ao estudo da literatura oral angolana (1996) - ensaio.
NOVO - PORTES GRÁTIS
de António Fonseca
Capa de Francisco Van Dúnen
1ª Edição de 1988
União dos Escritores Angolanos
Coleção Contemporâneos
44 Páginas
Poeta, escritor e ensaísta angolano, António Fonseca nasceu a 9 de julho de 1956, na região do Ambriz, Angola.
Licenciou-se em Economia pela Universidade Agostinho Neto e fez um mestrado em estudos especializados de Políticas Culturais e Ação Artística Internacional pela Faculdade de Direito e Ciências Políticas da Universidade de Bourgogne, em França.
Frequentou o curso de "Formação Internacional Cultura" na área de Conceção, Decisão e Gestão Culturais.
Com esta especialização, procurou orientar a sua atividade profissional nesta área, tendo vindo a desempenhar cargos de direção em empresas e instituições vocacionadas para a atividade cultural, tais como o Instituto Nacional do Livro e do Disco e na Empresa Nacional do Disco e Publicações.
Faz animação radiofónica, sendo, desde há mais de vinte anos, o responsável pelo programa de rádio "Antologia" cujo objetivo nuclear é o de impedir o desaparecimento e a morte da tradição oral, nomeadamente a literatura.
É cofundador da Brigada Jovem de Literatura de Luanda (BJLL) e da União de Escritores Angolanos (UEA).
Poeta da denominada "Geração das Incertezas", a sua poesia, como a de outros nomes desta novíssima geração, pauta-se pela presença sistemática de um "eu lírico" desiludido e angustiado com a realidade de penúria social vivida no seu país. Vivenciando a fome, a miséria, a corrupção e a repressão, este sujeito poético, que aprendeu a confiar nos ideais e nos valores da revolução veiculados pelas gerações anteriores, olha, agora, o futuro como um túnel apagado e abafado onde não consegue respirar: "As árvores sem seiva/nem folhas/e flores/serão/só/silêncio.(...)".
Este túnel, espaço e tempo psicológicos da melancolia e da frustração, metaforiza-se, no texto poético, através das águas marinhas que, numa posição dual, surgem simultaneamente como o espaço sepulcral da morte dos ideais e o espaço de vida capaz de revelar os cultos africanos.
A sua poesia, como a grande parte dos textos poéticos angolanos seus contemporâneos, surge como o espaço privilegiado e possível da atitude crítica e do larvar da imaginação.
São de António Fonseca as seguintes obras: Raízes (1982); Sobre os Kikongos de Angola (1985) - ensaio; Poemas de Raíz e Voz (1985) - poesia; Crónica de um tempo de silêncio (1988) - contos; e Contribuição ao estudo da literatura oral angolana (1996) - ensaio.
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- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
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Etiquetas: Literatura
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