"Corto Maltese - A Balada do Mar Salgado" de Hugo Pratt - Edição de 1997

"Corto Maltese - A Balada do Mar Salgado" de Hugo Pratt - Edição de 1997

"Corto Maltese - A Balada do Mar Salgado"
de Hugo Pratt

Edição de 1997
Círculo de Leitores
270 Páginas

«Sou o Oceano Pacífico e sou o Maior. É assim que me chamam há já muito tempo, embora não seja verdade que eu seja sempre pacífico.»

É com esta frase que começa "A Balada do Mar Salgado", a obra onde surge pela primeira vez Corto Maltese.
Estamos a 1 de Novembro de 1913, quando algures no Pacífico, entre o meridiano 155º e o paralelo 6º Sul, os primos Pandora e Cain Groovesnore são resgatados como únicos sobreviventes do naufrágio do navio A Jovem de Amesterdão .

O catamarã que os resgata, tripulado por nativos, é comandado por um estranho e rude homem branco, de longas barbas e olhar sombrio a quem chamam Rasputine. Este aceita manter os dois jovens a bordo pois, aparentando pertencer a famílias abastadas, acredita que poderão valer-lhe um avultado resgate. Mas no seu trajecto rumo a Kaiserine, o catamarã fará outro estranho encontro com alguém à deriva. Trata-se de Corto Maltese, um velho conhecido de Rasputine e do Monge, amarrado a uma jangada e lançado ao mar por uma tripulação amotinada.

Corto é um marinheiro sem pátria, um aventureiro que não se fixa a um território nem defende outras ideologias a não ser as suas. O barco em que navegava encalhara há alguns anos na ilha do monge , e ele acabou por estabelecer uma ligação à enigmática figura encapuzada. Mas embora se movimente no seio de um grupo de piratas, Corto tem um código de conduta e de honra muito próprios, que por várias vezes o oporão a Rasputine.

Corto Maltese, considerado por alguns a criação maior do autor italiano Hugo Pratt, foi publicado pela primeira vez na revista Sgt. Kirk a 10 de Julho de 1967, comemorando 50 anos em 2017.

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Autor italiano de banda desenhada, escritor e aventureiro, nascido em 1927 e falecido em 1995, com apenas treze anos, combateu na Etiópia no exército de Mussolini, mas veio depois a colaborar com os Aliados como intérprete. Hugo Pratt é unanimemente considerado um dos maiores desenhadores do mundo. As suas obras de banda desenhada, as suas obras gráficas e as suas aguarelas são expostas nos mais conceituados museus, do Grand Palais à Pinacothèque de Paris, passando pelo Vittoriano em Roma, o Ca' Pesaro em Veneza ou o Santa Maria della Scala, em Siena. Pratt definia as suas histórias utilizando o termo "literatura desenhada". É citado por autores e artistas como Tim Burton, Frank Miller, Woody Allen, Umberto Eco ou Paolo Conte. Viveu em Itália, na Argentina, em Inglaterra, em França e na Suiça. Viajante incansável, atravessou praticamente todo o resto do mundo.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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