"Cem Anos de Antropologia em Coimbra: 1885 a 1985" de Vários - 1ª Edição de 1985

"Cem Anos de Antropologia em Coimbra: 1885 a 1985" de Vários - 1ª Edição de 1985

"Cem Anos de Antropologia em Coimbra: 1885 a 1985"
de Vários

1ª Edição de 1985
Museu e Laboratório Antropológico da Universidade de Coimbra
262 Páginas
Profusamente ilustrado com máscaras e obras de arte que atestam as nuances culturais dos povos estudados.

«A faculdade de philosophia natural tem de ir até onde possam alcançar a physica e a chímica, isto é, hoje tem de ir até à fronteira do mundo moral. Ora o mundo moral é principalmente o homem moral.
Portanto a faculdade de philosophia deve ensinar desde a physica até à anthropologia». (introdução ao projecto de lei da criação da cadeira de Antropologia sessão na Câmara dos Deputados de 8-6-1883).
Cem anos após a criação da cadeira de Antropologia é legítimo inquirir sobre as intenções do projecto que há cem anos animou a criação desse ramo da ciência.
Passar em análise os cem anos de vida da instituição é tarefa necessária e útil mas inoportuna no âmbito de uma exposição. Os docentes e investigadores do Museu e Laboratório Antropológico optaram por destacar apenas alguns dos aspectos que pareceram mais significativos das actividades ligadas ao ensino da Antropologia. E desde logo, e necessariamente, um olhar sobre os conteúdos dos programas, as linhas de investigação, os materiais didácticos. Daí resultaram os tópicos que constituem o essencial deste catálogo:
a evolução do ensino e a organização da biblioteca como reflexo necessário do processo do ensino e investigação;
as colecções de Antropologia Física, os grupos sanguíneos e um caso particular de Antropologia Física aplicada a Antropologia Criminal;
as colecções de Antropologia Cultural: o historial sucinto da sua entrada, o destaque para duas colecções de particular importância
as máscaras da Amazónia e as colecções angolanas e uma breve referência às actividades científicas e culturais do Centro de Estudos Africanos;
finalmente, uma análise do que tem sido o esforço de extensão cultural como serviço da instituição à comunidade e das tentativas para a montagem de um serviço educativo e de exposição permanente ao público. O primeiro passo para a concretização deste objectivo passa pela devolução ao Museu e Laboratório Antropológico das galerias de exposição, espaço próprio de ligação da instituição à cidade e ao público em geral.
Cem anos depois de M. L. Rodrigues de Areia

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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