"CAMARATE" de Augusto Cid - 1ª Edição de 1984

"CAMARATE" de Augusto Cid - 1ª Edição de 1984

"CAMARATE"
de Augusto Cid

1ª Edição de 1984
DISTRI Editora
902 Páginas

Na noite de 4 de Dezembro de 1980 teve lugar o mais hediondo crime político da história deste país. Minutos após o massacre dos ocupantes do bimotor Cessna 421-A YV-314 P, reunia de emergência a Comissão Política do Partido Social Democrata, donde sairia um comunicado para os órgãos de informação, classificando o atentado de "acidente trágico" e negando a ocorrência de qualquer "acção criminosa". Nessa mesma noite estava encontrado o culpado da tragédia, na pessoa do piloto Jorge de Albuquerque. Dos Açores, o presidente do Governo Regional, Mota Amaral, não perdia tempo e "designava" publicamente para o lugar vago de primeiro-ministro a figura apagada, indefinida e dolorosamente oca de Pinto Balsemão. Em termos estritamente militares diríamos que a "operação Camarate" beneficiou largamente do factor surpresa, tendo-se passado imediatamente à exploração do sucesso. A "Operação" viria, contudo, a desenvolver-se por fases. Metódica, cientificamente planeada e executada, poder-se-ia dizer que havia conseguido produzir o acidente perfeito. Só que, tal como não existe o crime perfeito, também não foi possível fabricar o acidente perfeito...

É o que este livro deixará sobejamente demonstrado.

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Augusto José de Matos Sobral Cid (Horta, 1941 - Lisboa, 14 de março de 2019) foi um cartunista, caricaturista, ilustrador, escultor e publicitário português.

Cartoonista provocador, perseguido após o 25 de Abril de 1974 e censurado, satirizou frequentemente figuras como Álvaro Cunhal, Pinto Balsemão e Ramalho Eanes (dois dos livros de Cid sobre esta personagem, O Superman e Eanito, el Estático, foram apreendidos judicialmente). A investigação do desastre aéreo de Camarate foi uma das causas que abraçou.

A 9 de Junho de 1994 foi feito Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

Em Setembro de 2012 anunciou a sua retirada do cartoon, para se dedicar exclusivamente à escultura. No entanto, retomou, em finais de 2015, a atividade de cartoonista, no semanário "Sol", com um espaço intitulado «Sombra Sol», com analogias à arte tauromáquica.

Como escultor, Augusto Cid desenvolveu obras como a peça de homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 que está instalada no cruzamento das avenidas de Roma e Estados Unidos da América, em Lisboa e a escultura dedicada a Nuno Álvares Pereira, que se encontra em Lisboa, no Restelo, e foi inaugurada em novembro de 2016 pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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