"Cabra-Cega" de Roger Vailland - 1ª Edição de 2022
"Cabra-Cega" de Roger Vailland - 1ª Edição de 2022
Preço: 10 €
"Cabra-Cega" de Roger Vailland - 1ª Edição de 2022
"Cabra-Cega"
de Roger Vailland
1ª Edição de 2022 (Na Editora Gradiva)
GRADIVA
334 Páginas
O romance Cabra Cega foi publicado imediatamente após o final da Segunda Guerra Mundial, e recebeu, ainda em 1945, o importante prémio Interallié. É considerado o grande romance da resistência francesa. É certo que o autor fez questão de o classificar como obra de ficção. Mas não é menos verdade que Vailland fizera parte da resistência francesa e que o livro tem por isso uma autenticidade muito especial, que faz dele uma espécie de ficção-verdade. Na França ocupada, alguns homens jogam, como se independentemente das suas vontades, o jogo perigoso da resistência armada e da paixão amorosa. O libertino Marat, o romântico Rodrigue, o ingénuo Frédéric vivem a actividade terrorista como um ofício tirânico, onde o risco é a regra do dia-a-dia. Cabra Cega desenha-nos, com um misto de lucidez cínica, de pequenos apontamentos psicológicos e até de reflexão política, o quadro pitoresco de uma Paris em que patriotas e colaboracionistas tentavam esquecer, muitas vezes nos mesmos locais, aquilo que o amanhã podia reservar-lhes. Cabra Cega relata-nos o envolvimento de muita gente nas teias da resistência mesmo não sendo filiados em qualquer partido político. Mas, aderindo à causa passando por todos os perigos, usando todos estratagemas desde documentos falsos, moradas clandestinas, sempre jogando o jogo do inimigo uma caça do gato e do rato que a Gestapo jogava muito bem.
«Uma das mais marcantes leituras do final da minha adolescência. Outros tempos na nossa Terra que o romance, apaixonante, de Roger Vailland, de alguma forma evocava. A valentia, a dignidade, a coragem, o desejo, a traição, num turbilhão de empolgante leitura. Um livro que é também um retrato de Vailland, intelectual, libertino, resistente, militante clandestino nos anos de brasa da ocupação alemã. Um homem que mesmo na fase em que foi comunista nunca deixou de pensar pela sua cabeça e de ser um homem de liberdade. Uma leitura que recomendo muito vivamente.»
João Barroso Soares
---
Roger Vailland (Acy-en-Multien, 16 de outubro de 1907 - Meillonnas, 12 de maio de 1965) foi um romancista, ensaísta e dramaturgo francês. Dos seus romances destacam-se Drôle de Jeu (1945), Les Mauvais Coups (1948), Un Jeune Homme Seul (1951), 325 000 Francs (1955), La Loi (1957), vencedor do Prémio Goncourt. Das suas peças destacam-se Les Liaisons Dangereuses (1959) e Le Vice et La Vertu (1962). Vailland participou na Resistência Francesa durante a ocupação nazista. Drôle de Jeu é considerado um dos melhores romances sobre a Resistência Antifascista. Vailland ingressou no Partido Comunista Francês, mas renunciou após a supressão soviética da Revolução Húngara de 1956.
NOVO - PORTES GRÁTIS
de Roger Vailland
1ª Edição de 2022 (Na Editora Gradiva)
GRADIVA
334 Páginas
O romance Cabra Cega foi publicado imediatamente após o final da Segunda Guerra Mundial, e recebeu, ainda em 1945, o importante prémio Interallié. É considerado o grande romance da resistência francesa. É certo que o autor fez questão de o classificar como obra de ficção. Mas não é menos verdade que Vailland fizera parte da resistência francesa e que o livro tem por isso uma autenticidade muito especial, que faz dele uma espécie de ficção-verdade. Na França ocupada, alguns homens jogam, como se independentemente das suas vontades, o jogo perigoso da resistência armada e da paixão amorosa. O libertino Marat, o romântico Rodrigue, o ingénuo Frédéric vivem a actividade terrorista como um ofício tirânico, onde o risco é a regra do dia-a-dia. Cabra Cega desenha-nos, com um misto de lucidez cínica, de pequenos apontamentos psicológicos e até de reflexão política, o quadro pitoresco de uma Paris em que patriotas e colaboracionistas tentavam esquecer, muitas vezes nos mesmos locais, aquilo que o amanhã podia reservar-lhes. Cabra Cega relata-nos o envolvimento de muita gente nas teias da resistência mesmo não sendo filiados em qualquer partido político. Mas, aderindo à causa passando por todos os perigos, usando todos estratagemas desde documentos falsos, moradas clandestinas, sempre jogando o jogo do inimigo uma caça do gato e do rato que a Gestapo jogava muito bem.
«Uma das mais marcantes leituras do final da minha adolescência. Outros tempos na nossa Terra que o romance, apaixonante, de Roger Vailland, de alguma forma evocava. A valentia, a dignidade, a coragem, o desejo, a traição, num turbilhão de empolgante leitura. Um livro que é também um retrato de Vailland, intelectual, libertino, resistente, militante clandestino nos anos de brasa da ocupação alemã. Um homem que mesmo na fase em que foi comunista nunca deixou de pensar pela sua cabeça e de ser um homem de liberdade. Uma leitura que recomendo muito vivamente.»
João Barroso Soares
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Roger Vailland (Acy-en-Multien, 16 de outubro de 1907 - Meillonnas, 12 de maio de 1965) foi um romancista, ensaísta e dramaturgo francês. Dos seus romances destacam-se Drôle de Jeu (1945), Les Mauvais Coups (1948), Un Jeune Homme Seul (1951), 325 000 Francs (1955), La Loi (1957), vencedor do Prémio Goncourt. Das suas peças destacam-se Les Liaisons Dangereuses (1959) e Le Vice et La Vertu (1962). Vailland participou na Resistência Francesa durante a ocupação nazista. Drôle de Jeu é considerado um dos melhores romances sobre a Resistência Antifascista. Vailland ingressou no Partido Comunista Francês, mas renunciou após a supressão soviética da Revolução Húngara de 1956.
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Etiquetas: Literatura
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