"Autobiografia de Federico Sanchez" de Jorge Semprún - 1ª Edição de 1982

"Autobiografia de Federico Sanchez" de Jorge Semprún - 1ª Edição de 1982

"Autobiografia de Federico Sanchez"
de Jorge Semprún

1 Edição de 1982
MORAES Editores
Coleção Mundo Imediato N 12
318 Páginas

Autobiografia de Federico Sánchez é, na verdade, a autobiografia de Jorge Semprún datada de 1977. Sua ironia cortante resulta em terapêutica curativa dos seus traumas recalcados dos tempos passados no seio do Partido Comunista Espanhol (PCE), em 11 anos de dura clandestinidade [1953/1964] na ditadura de Franco. Como era comum o expurgo de militantes comunistas, acabou expulso em 1964 como um dissidente, juntamente com Fernando Claudin, por discrepância com a linha oficial de Dolores Ibárruri, La Passionária, e Santiago Carrillo. Em história real, contada sem temor do que seria considerado politicamente correto pela esquerda estalinista, disseca com fatos vividos o mau caráter de ícones espanhóis do comunismo internacional.

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Jorge Semprún Maura (Madrid, 10 de dezembro de 1923 - Paris, 7 de junho de 2011) foi um escritor, intelectual, político e argumentista cinematográfico espanhol, cuja obra foi escrita maioritariamente, em francês.

Jorge Semprun pertenceu a uma família de classe alta. Neto do político conservador Antonio Maura, cinco vezes primeiro-ministro durante o reinado de Alfonso XIII. Seu pai era o intelectual republicano José María Semprún e Gurrea, professor e advogado, governador civil da província, no início da República.

Em 1939, após a Guerra Civil espanhola passada em Haia, onde seu pai era o embaixador da Espanha, sua família mudou-se para Paris onde, em 1941, Jorge começou a estudar filosofia na Universidade Sorbonne.

Durante a Segunda Guerra Mundial, com a França ocupada pela Alemanha nazi, Semprún combateu entre os partidários da resistência francesa, como o fizeram muitos outros refugiados espanhóis, na França, depois da Guerra Civil espanhola.

Ingressou em 1942 no Partido Comunista da Espanha (PCE). Em 1943, após ter sido denunciado, foi preso, torturado e, em seguida, deportado para o campo de concentração de Buchenwald, período que marcou a sua experiência mais tarde literária e política.

Após a sua libertação, foi saudado como herói em Paris, onde se estabeleceu.

De 1945 até 1952 trabalhou para a UNESCO; em 1952, passou a trabalhar permanentemente para o PCE, chegando a fazer parte do Comitê Central desde 1954 e do Comitê Executivo desde 1956. Dentro do partido, desenvolveu intensa atividade clandestina na Espanha com o nome de Federico Sánchez.

Entre 1988 e 1991, foi nomeado Ministro de Cultura de España do governo socialista de Felipe González.

Casado em segundas núpcias em 1949 com a actriz Loleh Bellon (deste matrimonio nasceu Jaime Semprún em 1947, também escritor) e em terceiras núpcias em 1963 com Colette Leloup

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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