"As Máscaras do Destino" de Florbela Espanca
"As Máscaras do Destino" de Florbela Espanca
Preço: 10 €
"As Máscaras do Destino" de Florbela Espanca
As Máscaras do Destino
de Florbela Espanca
Editor - Livraria Bertrand
Numa coletânea de contos escritos após a morte de seu irmão Apeles, Florbela Espanca escreve sobre a liberdade e o isolamento, numa busca individual pelas respostas às grandes questões da vida e da morte.
A poetisa começa com o conto o aviador, transportando-nos a uma visão sinestésica mística da morte do irmão, fazendo uso de um tom melancólico e fatalista, típico do reflexo sensível e inteligente que confere à sua obra, e que lhe permite transformar e canalizar a sua dor pessoal numa forma de arte e beleza decadente.
Florbela Espanca
Poetisa e contista. Depois de concluir os estudos liceais em Évora, frequentou a Faculdade de Direito de Lisboa. A abordagem crítica da sua obra poética, marcada pela exaltação passional, tem permanecido demasiado devedora de correlações, mais ou menos implícitas, estabelecidas entre o seu conturbado percurso biográfico - uma existência amorosa e socialmente malograda que culminaria com um suicídio aos 36 anos de idade -, e uma voz poética feminina, egotista e sentimental, singularmente isolada no contexto literário das primeiras décadas do século. Na verdade, a leitura mais imparcial das suas composições, entre as quais se contam alguns dos mais belos sonetos da língua portuguesa, permite posicioná-la quer na matriz de uma poesia finissecular que, formalmente, cruza caracteres decadentistas, simbolistas (são várias as referências na sua poesia a autores simbolistas) e neorromânticos (acusando a admiração por certos autores da terceira geração romântica, como Antero de Quental), "à maneira de um epígono de António Nobre" (cf. PEREIRA, José Augusto Seabra - prefácio a Obras Completas de Florbela Espanca, vol. I, Poesia, Lisboa, D. Quixote, 1985, p. IV), quer, ainda, pela forma como a vivência do amor promove, a cada passo, uma mitificação do eu, na senda de certos autores do primeiro modernismo como Sá-Carneiro, Alfredo Guisado ou António Botto. Por outra via, a da literatura mística, Florbela Espanca reata conscientemente ("Soror Saudade") com a tradição da literatura claustral feminina que recebera, no período de maior florescimento, uma marca conceptista, mantida na poética de Florbela por certa propensão para a exploração das antíteses morte/vida, amor/dor, verdade/engano.
Envio pelo correio. Portes grátis.
* Consulte outros livros que tenho anunciados nesta categoria.
de Florbela Espanca
Editor - Livraria Bertrand
Numa coletânea de contos escritos após a morte de seu irmão Apeles, Florbela Espanca escreve sobre a liberdade e o isolamento, numa busca individual pelas respostas às grandes questões da vida e da morte.
A poetisa começa com o conto o aviador, transportando-nos a uma visão sinestésica mística da morte do irmão, fazendo uso de um tom melancólico e fatalista, típico do reflexo sensível e inteligente que confere à sua obra, e que lhe permite transformar e canalizar a sua dor pessoal numa forma de arte e beleza decadente.
Florbela Espanca
Poetisa e contista. Depois de concluir os estudos liceais em Évora, frequentou a Faculdade de Direito de Lisboa. A abordagem crítica da sua obra poética, marcada pela exaltação passional, tem permanecido demasiado devedora de correlações, mais ou menos implícitas, estabelecidas entre o seu conturbado percurso biográfico - uma existência amorosa e socialmente malograda que culminaria com um suicídio aos 36 anos de idade -, e uma voz poética feminina, egotista e sentimental, singularmente isolada no contexto literário das primeiras décadas do século. Na verdade, a leitura mais imparcial das suas composições, entre as quais se contam alguns dos mais belos sonetos da língua portuguesa, permite posicioná-la quer na matriz de uma poesia finissecular que, formalmente, cruza caracteres decadentistas, simbolistas (são várias as referências na sua poesia a autores simbolistas) e neorromânticos (acusando a admiração por certos autores da terceira geração romântica, como Antero de Quental), "à maneira de um epígono de António Nobre" (cf. PEREIRA, José Augusto Seabra - prefácio a Obras Completas de Florbela Espanca, vol. I, Poesia, Lisboa, D. Quixote, 1985, p. IV), quer, ainda, pela forma como a vivência do amor promove, a cada passo, uma mitificação do eu, na senda de certos autores do primeiro modernismo como Sá-Carneiro, Alfredo Guisado ou António Botto. Por outra via, a da literatura mística, Florbela Espanca reata conscientemente ("Soror Saudade") com a tradição da literatura claustral feminina que recebera, no período de maior florescimento, uma marca conceptista, mantida na poética de Florbela por certa propensão para a exploração das antíteses morte/vida, amor/dor, verdade/engano.
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- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaSão Domingos de Rana
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Etiquetas: Literatura
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Alexandre M.
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