"As Identidades Assassinas" de Amin Maalouf - 1ª Edição de 1999

"As Identidades Assassinas" de Amin Maalouf - 1ª Edição de 1999

"As Identidades Assassinas"
de Amin Maalouf

1ª Edição de 1999
DIFEL Editorial
174 Páginas

As Identidades Assassinas é, antes de mais, um manifesto contra a loucura que, todos os dias e por todo o mundo, incita os homens a matarem-se em nome da sua «identidade».
Amin Maalouf recusa contemplar este massacre imemorial com fatalismo, com resignação. Apoiado na sua própria condição de homem do Oriente e do Ocidente, tenta compreender porquê, na história humana, a afirmação de si próprio segue tantas vezes a par da negação do outro. Trata-se, assim, de uma vasta meditação, profunda e humanista, cuja finalidade explícita é anunciada de imediato: convencer os seus contemporâneos que se pode ficar fiel aos valores de que se é herdeiro, sem que por isso se sinta ameaçado pelos valores de que os outros são detentores.
A história, a anedota, a filosofia, a teologia, sucedem-se na sua demonstração. No final, desprende-se deste livro uma poderosa mensagem de tolerância, servida por um texto límpido, de palavras precisas e concisas.
Escrito um pouco como se dá uma aula mas imbuído de calor, este livro procura fazer a paz e convencer. E consegue-o.

«Tendo-se tornado em tempos recentes o tema das identidades (étnicas, nacionais, culturais ) novamente tão equívoco e criminoso (o título deste livro é claríssimo), esta intervenção do autor de As Cruzadas Vistas pelos Árabes é oportuníssima. Trata-se de um manifesto indignado e por vezes colérico contra a «loucura» presente e (politicamente) oportunista. À qual Maalouf (que nasceu e cresceu no Líbano e vive em França desde os 27 anos) contrapõe a sua própria «identidade»: «Aquilo que faz com que eu seja eu e não outrém, é o facto de me encontrar na ombreira de dois países, de duas ou três línguas, de várias tradições culturais.»
Público

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Amin Maalouf é um jornalista e romancista libanês. Venceu o Prix des Maisons de la Presse, o prémio Goncourt e o prémio Príncipe das Astúrias.
É membro da Academia Francesa desde 2011. Foi chefe de redação, e mais tarde editor, do Jeune Afrique.
Durante 12 anos foi repórter, tendo realizado missões em mais de 60 países. A maior parte dos seus livros apresenta um cenário histórico e, à semelhança de Umberto Eco, Orhan Pamuk e Arturo Pérez-Reverte, Maalouf mistura factos históricos fascinantes com fantasia e ideias filosóficas.
Numa entrevista, afirmou que o seu papel enquanto escritor consiste em criar «mitos positivos».
Escritas com a habilidade de um magnífico contador de histórias, as obras de Maalouf dão-nos uma visão apurada dos valores e comportamentos de diferentes culturas do Médio Oriente, de África e do mundo mediterrânico.

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Raul Ribeiro

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