"Aleijadinho e o Aeroplano" de Guiomar de Grammont - AUTOGRAFADO
"Aleijadinho e o Aeroplano" de Guiomar de Grammont - AUTOGRAFADO
Preço: 15 €
"Aleijadinho e o Aeroplano" de Guiomar de Grammont - AUTOGRAFADO
"Aleijadinho e o Aeroplano"
O Paraíso Barroco e a Construção do Herói Colonial
de Guiomar de Grammont
Com dedicatória e autógrafo da Autora
1 Edição de 2008
Civilização Brasileira - Rio de Janeiro
321 Páginas
Aleijadinho existiu? De acordo com o livro Aleijadinho e o aeroplano, de Guiomar de Grammont, a resposta é não. Aleijadinho não existiu. Quem existiu foi Antônio Francisco Lisboa, escultor pobre, que viveu em Vila Rica no século XVIII e teve uma vida muito mais prosaica do que a do mito consagrado na história. Existiram diversos Aleijadinhos, inventados à medida que se deu a construção nacionalista de uma imagem da arte brasileira em diferentes contextos, do século XVIII até hoje. Cada momento criou o seu Aleijadinho em diversos gêneros literários e científicos, segundo a autora, que é doutora em barroco mineiro e diretora do Instituto de Filosofia Artes e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto. Aleijadinho tornou-se um monstro sagrado, espécie de Hefesto, deus coxo capaz de fabricar maravilhas, indefinidamente, em sua forja. Em minha opinião, a principal injustiça foi torná-lo esse ser inumano, grotesco, deslocado do seu tempo. Grande parte das obras importantes do período levaria a assinatura de Aleijadinho, o que é inconcebível, uma inverdade histórica que desrespeita também a obra comprovadamente produzida pelo ateliê do talentoso artífice Antonio Francisco Lisboa. Seria necessário que o Aleijadinho tivesse tido dez vidas a mais para realizar tudo o que se lhe atribui, explica Guiomar. Ao analisar os documentos reunidos sobre a história do artífice, a autora chega a conclusões absolutamente inéditas: não há prova de que Antônio Francisco Lisboa tenha sido filho de Manuel Francisco Lisboa ou de que ele tenha sido arquiteto, como afirmam os críticos que lhe atribuem o risco de diversas obras arquitetônicas, entre outros pontos polêmicos. Guiomar mostra como o mito foi reapropriado e tomado como evidência histórica, sem contestação, em diversos programas da história do pensamento sobre artes e letras no Brasil. Nos séculos XIX e XX, vários discursos interpretaram as obras atribuídas ao Aleijadinho a partir de noções raciais, ambientais, psicológicas, artísticas e políticas não existentes no tempo em que o personagem viveu.
NOVO - PORTES GRÁTIS
O Paraíso Barroco e a Construção do Herói Colonial
de Guiomar de Grammont
Com dedicatória e autógrafo da Autora
1 Edição de 2008
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Aleijadinho existiu? De acordo com o livro Aleijadinho e o aeroplano, de Guiomar de Grammont, a resposta é não. Aleijadinho não existiu. Quem existiu foi Antônio Francisco Lisboa, escultor pobre, que viveu em Vila Rica no século XVIII e teve uma vida muito mais prosaica do que a do mito consagrado na história. Existiram diversos Aleijadinhos, inventados à medida que se deu a construção nacionalista de uma imagem da arte brasileira em diferentes contextos, do século XVIII até hoje. Cada momento criou o seu Aleijadinho em diversos gêneros literários e científicos, segundo a autora, que é doutora em barroco mineiro e diretora do Instituto de Filosofia Artes e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto. Aleijadinho tornou-se um monstro sagrado, espécie de Hefesto, deus coxo capaz de fabricar maravilhas, indefinidamente, em sua forja. Em minha opinião, a principal injustiça foi torná-lo esse ser inumano, grotesco, deslocado do seu tempo. Grande parte das obras importantes do período levaria a assinatura de Aleijadinho, o que é inconcebível, uma inverdade histórica que desrespeita também a obra comprovadamente produzida pelo ateliê do talentoso artífice Antonio Francisco Lisboa. Seria necessário que o Aleijadinho tivesse tido dez vidas a mais para realizar tudo o que se lhe atribui, explica Guiomar. Ao analisar os documentos reunidos sobre a história do artífice, a autora chega a conclusões absolutamente inéditas: não há prova de que Antônio Francisco Lisboa tenha sido filho de Manuel Francisco Lisboa ou de que ele tenha sido arquiteto, como afirmam os críticos que lhe atribuem o risco de diversas obras arquitetônicas, entre outros pontos polêmicos. Guiomar mostra como o mito foi reapropriado e tomado como evidência histórica, sem contestação, em diversos programas da história do pensamento sobre artes e letras no Brasil. Nos séculos XIX e XX, vários discursos interpretaram as obras atribuídas ao Aleijadinho a partir de noções raciais, ambientais, psicológicas, artísticas e políticas não existentes no tempo em que o personagem viveu.
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- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
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Etiquetas: Literatura
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Raul Ribeiro
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