"Adagiário Popular Açoriano" de Armando Cortes-Rod
"Adagiário Popular Açoriano" de Armando Cortes-Rod
Preço: 30 €
"Adagiário Popular Açoriano" de Armando Cortes-Rod
"Adagiário Popular Açoriano" - 2 Volumes
de Armando Cortes-Rodrigues
1 Edição de 1982
Secretariado Regional da Educação e Cultura - Angra do Heroísmo
Colecção Antília
378 + 318 Páginas
Adágios advindos do captar meteorológico:
Abril chuvoso,
Maio ventoso
e Junho amoroso,
fazem um ano formoso. (Flores)
Baleia no canal,
terás temporal. (S. Jorge)
Dia de Maio,
dia de má ventura,
mal amanhece,
logo escurece. (Santa Maria)
Em Janeiro dá a capa ao marinheiro
e em Maio, tira-a. (Pico)
Em Maio,
a chuvinha da Ascensão
dá palhinhas e dá grão. (Terceira)
Em Outubro, Novembro e Dezembro,
quem come do mar,
tem que jejuar. (Pico)
Névoa pela manhã,
sereno hoje,
sereno amanhã. (S. Jorge)
Nuvens paradas, cor de cobre,
é temporal que se descobre. (Pico)
Trovão no Verão,
Água na mão. (Flores)
De ordem moral:
A boca que mente,
Mata a alma. (Pico)
Antes morte
Que vergonha. (Terceira)
Antes uma saia velha
De boa fazenda
Do que uma saia nova
Nosso Senhor nos entenda. (Flores)
Chuva goteira,
mulher trameleira,
põem um homem na rua. (S.Miguel)
Do amor, que não convém,
nasce o mal e pouco bem. (S.Miguel)
Mais vale honra
do que riqueza. (Corvo)
Ninguém diga o que não sabe
nem afirme o que não viu. (Flores)
Quem perde a honra, por causa do negócio,
perde o negócio mais a honra (S.Jorge)
Viúva honrada,
Porta fechada. (S.Jorge)
-----
Armando César Côrtes-Rodrigues (Vila Franca do Campo, 28 de Fevereiro de 1891 Ponta Delgada, 14 de Outubro de 1971) foi um escritor, poeta, dramaturgo, cronista e etnólogo açoriano que se distinguiu pelos seus estudos de etnografia e em particular pela publicação de um Cancioneiro Geral dos Açores e de um Adagiário Popular Açoriano, obras de grande rigor e qualidade.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Armando Cortes-Rodrigues
1 Edição de 1982
Secretariado Regional da Educação e Cultura - Angra do Heroísmo
Colecção Antília
378 + 318 Páginas
Adágios advindos do captar meteorológico:
Abril chuvoso,
Maio ventoso
e Junho amoroso,
fazem um ano formoso. (Flores)
Baleia no canal,
terás temporal. (S. Jorge)
Dia de Maio,
dia de má ventura,
mal amanhece,
logo escurece. (Santa Maria)
Em Janeiro dá a capa ao marinheiro
e em Maio, tira-a. (Pico)
Em Maio,
a chuvinha da Ascensão
dá palhinhas e dá grão. (Terceira)
Em Outubro, Novembro e Dezembro,
quem come do mar,
tem que jejuar. (Pico)
Névoa pela manhã,
sereno hoje,
sereno amanhã. (S. Jorge)
Nuvens paradas, cor de cobre,
é temporal que se descobre. (Pico)
Trovão no Verão,
Água na mão. (Flores)
De ordem moral:
A boca que mente,
Mata a alma. (Pico)
Antes morte
Que vergonha. (Terceira)
Antes uma saia velha
De boa fazenda
Do que uma saia nova
Nosso Senhor nos entenda. (Flores)
Chuva goteira,
mulher trameleira,
põem um homem na rua. (S.Miguel)
Do amor, que não convém,
nasce o mal e pouco bem. (S.Miguel)
Mais vale honra
do que riqueza. (Corvo)
Ninguém diga o que não sabe
nem afirme o que não viu. (Flores)
Quem perde a honra, por causa do negócio,
perde o negócio mais a honra (S.Jorge)
Viúva honrada,
Porta fechada. (S.Jorge)
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Armando César Côrtes-Rodrigues (Vila Franca do Campo, 28 de Fevereiro de 1891 Ponta Delgada, 14 de Outubro de 1971) foi um escritor, poeta, dramaturgo, cronista e etnólogo açoriano que se distinguiu pelos seus estudos de etnografia e em particular pela publicação de um Cancioneiro Geral dos Açores e de um Adagiário Popular Açoriano, obras de grande rigor e qualidade.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
- Id do anúncio29672327
- Id do anunciante31723175
Etiquetas: Literatura
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Raul Ribeiro
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