"A Última Missão" de José de Moura Calheiros - 1ª Edição de 2010
"A Última Missão" de José de Moura Calheiros - 1ª Edição de 2010
Preço: 25 €
"A Última Missão" de José de Moura Calheiros - 1ª Edição de 2010
"A Última Missão"
de José de Moura Calheiros
1ª Edição de 2010
Caminhos Romanos
638 Páginas
Dimensões: 172 x 241 x 41 mm
Ilustrado
O presente livro é a narração de uma vivencia nas tropas pára-quedistas portuguesas na Guiné e em Moçambique durante a guerra do Ultramar de 1961 a 1974.
Para além da exposição pública de sentimentos pessoais do seu autor face aos acontecimentos com que se deparou ao longo de toda uma vida ao serviço de Portugal nas tropas pára-quedistas, são aqui explicadas situações e relatadas operações importantes para a História de Portugal e das suas Forças Armadas.
Respeitando a teoria que a história não se deve contentar com a narração de factos, mas principalmente em explicá-los e contextualizá-los, confesso a preocupação permanente de rigor e de verdade neste trabalho, na consulta de documentos existentes nos arquivos militares, no cruzar de informações, e até em entrevistas a alguns dos intervenientes em situações onde já há outras versões publicadas.
A História é uma área do conhecimento onde normalmente nunca há unanimidades, principalmente pela subjectividade dos narradores dos factos em apreço, mas também por interesses corporativos mais ou menos explícitos e pelas verdades oficiais dominantes. Mas esta diversidade é também a sua riqueza, pois permite aos estudiosos analisar as várias versões dos factos, depurá-las dos factores exógenos, e determinar a verdade.
Ao longo de uma expedição a Guidage (República da Guiné-Bissau), em Março de 2008, para exumar os restos mortais de dez militares ali inumados em 1973, o autor descreve os factos ocorridos ao longo daquela expedição e ao mesmo tempo vai recordando o que com ele se passou ao longo dos catorze anos que durou a guerra do Ultramar (1961-1974).
Na parte inicial, o autor pretende descrever os sentimentos que tinham em cada fase daqueles combates.
Na parte final, pretende mostrar como era a vida numa Unidade militar intervenção de excelência, como era o Batalhão de Pára-quedistas 12, de Bissalanca, enquanto descreve o que se passou na sua juventude, na instrução militar, nos primeiros combates e, finalmente, na sua morte - com os três jovens militares cujos corpos foi resgatar ao solo de Guidage.
No texto do livro, a vivência do autor pretende ser apenas o fio condutor dos factos e das sensações narradas. E quando descreve factos consigo ocorridos, eles vêm à tona apenas como ilustrativos dos sentimentos que pretende transmitir ao leitor.
.
Não se arrisca nada se se disser que "A Última Missão", com a sua boa escrita, amplo desenho, factos fortes e consistência, é a melhor peça memorialística sobre a nossa última guerra. Assim, com este seu livro inaugural sobre a guerra que levou ao Fechamento, José de Moura Calheiros, rematando um arco de séculos, ajuda a fechar bem o trabalho iniciado pelos cronistas da Expansão. Mas o valor desta obra não se esgota no reforço da nossa debilitada tradição memorialística, reside também no facto de ser uma resposta da realidade real à altura da melhor realidade imaginada - "Nó Cego", de Vale Ferraz, "A Costa dos Murmúrios", de Lídia, e "Jornada de África", de Alegre - sobre a Guerra Colonial, como a Esquerda lhe chama, ou Guerra do Ultramar, como a Direita prefere.»
(do ensaio prefacial, por Rui de Azevedo Teixeira)
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
ÓPTIMO ESTADO - PORTES GRÁTIS
de José de Moura Calheiros
1ª Edição de 2010
Caminhos Romanos
638 Páginas
Dimensões: 172 x 241 x 41 mm
Ilustrado
O presente livro é a narração de uma vivencia nas tropas pára-quedistas portuguesas na Guiné e em Moçambique durante a guerra do Ultramar de 1961 a 1974.
Para além da exposição pública de sentimentos pessoais do seu autor face aos acontecimentos com que se deparou ao longo de toda uma vida ao serviço de Portugal nas tropas pára-quedistas, são aqui explicadas situações e relatadas operações importantes para a História de Portugal e das suas Forças Armadas.
Respeitando a teoria que a história não se deve contentar com a narração de factos, mas principalmente em explicá-los e contextualizá-los, confesso a preocupação permanente de rigor e de verdade neste trabalho, na consulta de documentos existentes nos arquivos militares, no cruzar de informações, e até em entrevistas a alguns dos intervenientes em situações onde já há outras versões publicadas.
A História é uma área do conhecimento onde normalmente nunca há unanimidades, principalmente pela subjectividade dos narradores dos factos em apreço, mas também por interesses corporativos mais ou menos explícitos e pelas verdades oficiais dominantes. Mas esta diversidade é também a sua riqueza, pois permite aos estudiosos analisar as várias versões dos factos, depurá-las dos factores exógenos, e determinar a verdade.
Ao longo de uma expedição a Guidage (República da Guiné-Bissau), em Março de 2008, para exumar os restos mortais de dez militares ali inumados em 1973, o autor descreve os factos ocorridos ao longo daquela expedição e ao mesmo tempo vai recordando o que com ele se passou ao longo dos catorze anos que durou a guerra do Ultramar (1961-1974).
Na parte inicial, o autor pretende descrever os sentimentos que tinham em cada fase daqueles combates.
Na parte final, pretende mostrar como era a vida numa Unidade militar intervenção de excelência, como era o Batalhão de Pára-quedistas 12, de Bissalanca, enquanto descreve o que se passou na sua juventude, na instrução militar, nos primeiros combates e, finalmente, na sua morte - com os três jovens militares cujos corpos foi resgatar ao solo de Guidage.
No texto do livro, a vivência do autor pretende ser apenas o fio condutor dos factos e das sensações narradas. E quando descreve factos consigo ocorridos, eles vêm à tona apenas como ilustrativos dos sentimentos que pretende transmitir ao leitor.
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Não se arrisca nada se se disser que "A Última Missão", com a sua boa escrita, amplo desenho, factos fortes e consistência, é a melhor peça memorialística sobre a nossa última guerra. Assim, com este seu livro inaugural sobre a guerra que levou ao Fechamento, José de Moura Calheiros, rematando um arco de séculos, ajuda a fechar bem o trabalho iniciado pelos cronistas da Expansão. Mas o valor desta obra não se esgota no reforço da nossa debilitada tradição memorialística, reside também no facto de ser uma resposta da realidade real à altura da melhor realidade imaginada - "Nó Cego", de Vale Ferraz, "A Costa dos Murmúrios", de Lídia, e "Jornada de África", de Alegre - sobre a Guerra Colonial, como a Esquerda lhe chama, ou Guerra do Ultramar, como a Direita prefere.»
(do ensaio prefacial, por Rui de Azevedo Teixeira)
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