"A Prisão do Gungunhana" de Mouzinho de Albuquerque - Edição de 2010

"A Prisão do Gungunhana" de Mouzinho de Albuquerque - Edição de 2010

"A Prisão do Gungunhana"
de Mouzinho de Albuquerque

Edição de 2010
Angelus Novus Editora
Coleção Experimente no Sofá (Livro de Bolso)
106 Páginas

Editado «em suplemento ao Boletim Oficial do Governo-Geral da Província de Moçambique (Número 9 de 1896)», com o título Relatório sobre a Prisão do Gungunhana, por «Joaquim Mouzinho d Albuquerque, Capitão de Cavalaria», o texto que agora se reedita é um documento central nas «campanhas de pacificação» levadas a cabo pelo exército português visando a afirmação de uma política imperial nas colónias portuguesas de África em finais do séc. XIX.
A tomada de Chaimite (28 de Dezembro de 1895) e subsequente rendição e prisão do chefe dos Vátua, Gungunhana, foi celebrada euforicamente pelo Estado português, sendo Mouzinho alcandorado ao estatuto de herói, estatuto que aliás veio a sofrer um desgaste rápido. De facto, com essa vitória militar Portugal assegurava o seu controlo territorial de Moçambique, refutando grande parte das veleidades de outras potências europeias ao domínio sobre parte da colónia, e conseguindo um tónico anímico importante após a humilhação do Ultimatum, cinco anos antes, em 1890.

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Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque nasceu na Batalha em 1855. Omo oficial de cavalaria ganhou grande fama em Portugal por ter protagonizado a captura do imperador nguni Gungunhana em Chaimite (1895). Foi governador do distrito de Caza e Governador Geral de Moçambique, cargo que resignou em 1898, data em que voltou a Portugal. Foi nomeado responsável pela educação do príncipe real D. Luís Filipe de Bragança. Suicidou-se em 1902.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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