"A Nau de Quixibá" de Alexandre Pinheiro Torres - 2ª Edição de 1989
"A Nau de Quixibá" de Alexandre Pinheiro Torres - 2ª Edição de 1989
Preço: 10 €
"A Nau de Quixibá" de Alexandre Pinheiro Torres - 2ª Edição de 1989
"A Nau de Quixibá"
de Alexandre Pinheiro Torres
Posfácio de Maria Aparecida Santilli
2ª Edição de 1989
Editorial Caminho
Coleção O Campo da Palavra
246 Páginas
Naufrágios, naufrágios e mais naufrágios, dir-se-ia. E é nessa paragem das rotas do Passado que o Filho tem a revelação duma pátria mentida. Pertence a uma juventude tatuada com o S de Salazar em ferro hitleriano, traz dentro dele sebastianismos, flâmulas ópios da História, porcarias. Contudo, é sobre o padrão e as ruínas que a sua crise de identidade se declara - ali, onde o esperavam a paternidade e o amor. Já sei -penso- é nau de Quixibá.
---
Alexandre Pinheiro Torres nasceu a 27 de dezembro de 1921, em Amarante. Na Universidade do Porto tirou o bacharelato em Físico-Química e, mais tarde, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas. Foi professor do ensino secundário e fundador da revista A Serpente e, enquanto residia em Coimbra, empenhou-se na publicação do Novo Cancioneiro, de que faziam parte os mais destacados poetas da altura. Foi romancista, poeta e ensaísta, tendo vasta obra publicada nas diversas áreas, e colaborou, como crítico literário, em diversas publicações, como as revistas Seara Nova e Gazeta Musical e de Todas as Artes ou do Jornal de Letras, Artes e Ideias e Diário de Lisboa. Da convivência com esses poetas, com o movimento dos neorrealistas e na sequência de ter feito parte do júri da Sociedade Portuguesa de Escritores, que atribuiu ao livro Luuanda, de José Luandino Vieira, o Grande Prémio de Ficção, foi, em 1965, proibido pelo Estado Novo de exercer a docência. Exilou-se, então, primeiro no Brasil e, depois, em Cardiff, no País de Gales, onde foi professor na respetiva universidade e onde criou a disciplina de Literatura Africana de Expressão Portuguesa. Em 1976 criou o Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros. Recebeu em 1979 o Prémio de Ensaio Jorge de Sena atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores, em 1983 o Prémio de Ensaio Ruy Belo e o Prémio de Poesia pela APE. É cidadão honorário de São Tomé e Príncipe e membro da Academia Maranhense de Letras de São Luís do Maranhão, Brasil. Parte importante do seu vasto espólio foi doado à Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim. Alexandre Pinheiro Torres faleceu em Cardiff a 3 de agosto de 1999.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Alexandre Pinheiro Torres
Posfácio de Maria Aparecida Santilli
2ª Edição de 1989
Editorial Caminho
Coleção O Campo da Palavra
246 Páginas
Naufrágios, naufrágios e mais naufrágios, dir-se-ia. E é nessa paragem das rotas do Passado que o Filho tem a revelação duma pátria mentida. Pertence a uma juventude tatuada com o S de Salazar em ferro hitleriano, traz dentro dele sebastianismos, flâmulas ópios da História, porcarias. Contudo, é sobre o padrão e as ruínas que a sua crise de identidade se declara - ali, onde o esperavam a paternidade e o amor. Já sei -penso- é nau de Quixibá.
---
Alexandre Pinheiro Torres nasceu a 27 de dezembro de 1921, em Amarante. Na Universidade do Porto tirou o bacharelato em Físico-Química e, mais tarde, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas. Foi professor do ensino secundário e fundador da revista A Serpente e, enquanto residia em Coimbra, empenhou-se na publicação do Novo Cancioneiro, de que faziam parte os mais destacados poetas da altura. Foi romancista, poeta e ensaísta, tendo vasta obra publicada nas diversas áreas, e colaborou, como crítico literário, em diversas publicações, como as revistas Seara Nova e Gazeta Musical e de Todas as Artes ou do Jornal de Letras, Artes e Ideias e Diário de Lisboa. Da convivência com esses poetas, com o movimento dos neorrealistas e na sequência de ter feito parte do júri da Sociedade Portuguesa de Escritores, que atribuiu ao livro Luuanda, de José Luandino Vieira, o Grande Prémio de Ficção, foi, em 1965, proibido pelo Estado Novo de exercer a docência. Exilou-se, então, primeiro no Brasil e, depois, em Cardiff, no País de Gales, onde foi professor na respetiva universidade e onde criou a disciplina de Literatura Africana de Expressão Portuguesa. Em 1976 criou o Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros. Recebeu em 1979 o Prémio de Ensaio Jorge de Sena atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores, em 1983 o Prémio de Ensaio Ruy Belo e o Prémio de Poesia pela APE. É cidadão honorário de São Tomé e Príncipe e membro da Academia Maranhense de Letras de São Luís do Maranhão, Brasil. Parte importante do seu vasto espólio foi doado à Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim. Alexandre Pinheiro Torres faleceu em Cardiff a 3 de agosto de 1999.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
- Id do anúncio37932484
- Id do anunciante2m
Etiquetas: Literatura
Contactar o anunciante
Raul Ribeiro
Anunciante desde Abr. 2013 PRO
Verificado com 7 167 anúncios publicados Cascais - Carcavelos e Parede Online agora