"A Estratégia dos Antílopes" de Jean Hatzfeld - 1ª Edição de 2008

"A Estratégia dos Antílopes" de Jean Hatzfeld - 1ª Edição de 2008

"A Estratégia dos Antílopes"
de Jean Hatzfeld

Prémio Médicis 2007

1 Edição de 2008
Esfera do Caos Editores
220 Páginas

PRÉMIO MÉDICIS 2007

Numa manhã abrasadora de Maio de 2003, uma fila de prisioneiros atravessa as portas da penitenciária de Rilima, cantando aleluias. Estes antigos assassinos ruandeses acabam de ser libertados, para surpresa de toda a gente, e sobretudo dos sobreviventes que os vêem instalar-se de novo nas suas parcelas, em Nyamata e nas colinas de Kibungo ou de Kanzenze. Que poderão agora dizer um ao outro Pio e Eugénie, o caçador e a presa na época das matanças na floresta de Kayumba, quando se cruzarem no caminho? Como poderão falar-se Berthe e o velho Ignace no mercado, se toda a verdade é demasiado arriscada?

Uma narrativa sobre... o mais horrendo genocídio das últimas décadas os massacres que resultaram em quase um milhão de mortos e em milhões de refugiados o sofrimento, a angústia, o desespero o relato dos que, apesar de tudo, conseguiram sobreviver as tentativas de reconciliação as sementes da esperança a necessidade de compreender o que aconteceu.

Feliz por ser africana. Uma das sobreviventes dos massacres diz, na abertura do livro: "Quando Satã propôs os sete pecados capitais aos homens, o africano escolheu a gula e a cólera." E acrescenta: "Sinto-me feliz por ser africana, porque, se assim não fosse, não poderia ser feliz em nada. Mas orgulhosa, não; de forma alguma."

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Um dos mais premiados escritores franceses da actualidade: Prix Novembre 1994; Prix Pierre Mille 2000; Prix France Culture 2001; Prix Femina 2003; Prix Jossef Kessel 2004; Prix Médicis 2007.
Jornalista (Libération), repórter de guerras e revoluções (Irão, Líbano, Europa de Leste, do Solidarnosc ao Muro de Berlim, Bósnia, onde ficou gravemente ferido pelos disparos de uma Kalashnikov, Iraque, Ruanda) e escritor consagrado, Jean Hatzfeld, numa recente entrevista ao Le Soir, afirmou que a sua prosa peculiar, a meio caminho entre a escrita jornalística e a narrativa puramente ficcional, lhe permitiu aproximar-se, com as perguntas que apenas a si o atormentavam, das terríveis realidades do genocídio ruandês.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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