"A Criada e o Amo"
de Robert Coover

1ª Edição de 1987
Editorial Fragmentos
Coleção Fragmentos
68 Páginas

Este pequeno romance fascinante e impecável conta a história de um mestre, sua empregada e o ritual irresistível que os une. Todas as manhãs, a empregada chega ao quarto do mestre com sua parafernália de limpeza, na esperança de tornar a rodada de trabalho deste dia perfeita. Todas as manhãs, o mestre acorda de um sonho de conhecimento e castigo meio lembrado, mas recorrente", cujo resíduo a empregada, para seu horror, encontra todas as manhãs em sua cama. E a cada dia, o mestre só pode notar as falhas da empregada e assim deve, em obediência ao seu 'manual", administrar sua punição, assegurando-lhe que é uma obrigação para com um ideal de ordem superior que o compele, uma compulsão obscura da qual nenhum dos dois, aparentemente, pode escapar. Escrito no início da ilustre carreira de Robert Coover, incluído em The Western Canon (O Cânone Ocidental), de Harold Bloom, e nomeado por Daphne Merkin no The New Yorker como um de seus livros "favoritos" de S/M, Spanking the Maid é um livro magistral, tentador e perfeito de um mestre americano.

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Robert Coover
Nascido Robert Lowell Coover em Charles City, Iowa, Coover se mudou com sua família no início de sua vida para Herrin, Illinois, onde seu pai era o editor-chefe do Herrin Daily Journal. Emulando seu pai, Coover editou e escreveu para vários jornais escolares sob o pseudônimo de "Scoop". Ele também foi presidente de sua classe no ensino médio, membro da banda da escola e um apoiador entusiasmado do Cincinnati Reds. Em 1949, Coover matriculou-se na Southern Illinois University e, após se transferir para a Indiana University em 1951, obteve seu diploma de bacharel em 1953 com especialização em línguas eslavas. Enquanto estava na faculdade, ele continuou editando jornais estudantis, bem como trabalhando meio período para o jornal de seu pai. No dia em que se formou, Coover recebeu seu aviso de recrutamento e serviu na Reserva Naval dos EUA durante a Guerra da Coreia, atingindo o posto de tenente. Após sua dispensa em 1957, Coover se dedicou à ficção. Durante o verão daquele ano, ele passou um mês sequestrado em uma cabana perto da fronteira canadense, onde estudou a obra de Samuel Beckett e se comprometeu a escrever ficção de vanguarda séria. Em 1958, ele viajou para a Espanha, onde se reencontrou com Maria del Pilar Sans-Mallafré, que ele havia conhecido anteriormente enquanto servia em uma excursão militar na Europa.

Entre a vanguarda dos escritores pós-modernos americanos que atingiram a maioridade no final dos anos 1960, Coover é respeitado como um experimentalista vital cujo trabalho desafiador continua a oferecer insights sobre a natureza da criação literária, formas narrativas e mitos culturais.

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