"A Busca Intermitente" de Eugène Ionesco - 1ª Edição de 1990
"A Busca Intermitente" de Eugène Ionesco - 1ª Edição de 1990
Preço: 10 €
"A Busca Intermitente" de Eugène Ionesco - 1ª Edição de 1990
"A Busca Intermitente"
de Eugène Ionesco
Tradução de Manuel João Gomes
1ª Edição de 1990
DIFEL Editora
Coleção Literatura Estrangeira
112 Páginas
Eugène Ionesco, que comoveu o mundo inteiro com o seu teatro do absurdo, sente-se velho, doente e até angustiado com a aproximação do fim da vida. Ele questiona a sua paixão pela escrita, pelo seu amor pela esposa e pela filha, pelo seu trabalho, pela glória e pelo mundo, pelos seus impulsos de fé. o universo deionesco, existencial e vanguardista, apresenta-se-nos como uma busca intermitente, cheia de preocupações, que o ajuda a ir mais fundo, com uma crueldade selvagem em que não falta humor terrível, na análise de um artista que continua a procurar sem pausa a sua identidade.
---
Eugène Ionesco (Slatina, Roménia, 26 de Novembro de 1909 Paris, 28 de Março de 1994) foi um dos maiores patafísicos e dramaturgos do teatro do absurdo. Para lá de ridicularizar as situações mais banais, as peças de Ionesco retratam de uma forma tangível a solidão do ser humano e a insignificância da sua existência.
Filho de pai romeno e mãe francesa, Ionesco passou a maior parte da infância na França, mas no princípio da adolescência regressou à Roménia, onde se formou como professor de francês e casou em 1936. Em 1928, na Universidade de Bucareste, conheceu Emile Cioran e Mircea Eliade, e os três tornaram-se amigos de toda a vida.
Regressou à França em 1938 para concluir a sua tese de doutoramento. Apanhado pela eclosão da guerra, em 1939, Ionesco permaneceu na França, acabando por revelar-se um escritor de talento. Foi eleito membro da Académie Française em 1970.
Morreu aos 81 anos e está sepultado no Cemitério do Montparnasse, em Paris.
Eugênio Ionesco é considerado, com o Irlandês Samuel Beckett, o pai do teatro do absurdo, segundo o qual é preciso para um texto burlesco, uma interpretação dramática; para um texto dramático, uma interpretação burlesca . Porém, além do ridículo das situações mais banais, o teatro de Ionesco representa de maneira palpável, a solidão do homem e a insignificância de sua existência. Não queria que suas obras fossem categorizadas como Teatro do absurdo, preferindo em vez de absurdo, a palavra insólito. Ele percebeu no termo insólito um aspecto ao mesmo tempo pavoroso e maravilhoso diante da estranheza do mundo, enquanto a palavra absurdo seria sinônimo de insensato, de incompreensão. «Não é porque não compreendemos uma coisa que ela é absurda», resumiu seu biógrafo André Le Gall.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
COMO NOVO - PORTES GRÁTIS
de Eugène Ionesco
Tradução de Manuel João Gomes
1ª Edição de 1990
DIFEL Editora
Coleção Literatura Estrangeira
112 Páginas
Eugène Ionesco, que comoveu o mundo inteiro com o seu teatro do absurdo, sente-se velho, doente e até angustiado com a aproximação do fim da vida. Ele questiona a sua paixão pela escrita, pelo seu amor pela esposa e pela filha, pelo seu trabalho, pela glória e pelo mundo, pelos seus impulsos de fé. o universo deionesco, existencial e vanguardista, apresenta-se-nos como uma busca intermitente, cheia de preocupações, que o ajuda a ir mais fundo, com uma crueldade selvagem em que não falta humor terrível, na análise de um artista que continua a procurar sem pausa a sua identidade.
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Eugène Ionesco (Slatina, Roménia, 26 de Novembro de 1909 Paris, 28 de Março de 1994) foi um dos maiores patafísicos e dramaturgos do teatro do absurdo. Para lá de ridicularizar as situações mais banais, as peças de Ionesco retratam de uma forma tangível a solidão do ser humano e a insignificância da sua existência.
Filho de pai romeno e mãe francesa, Ionesco passou a maior parte da infância na França, mas no princípio da adolescência regressou à Roménia, onde se formou como professor de francês e casou em 1936. Em 1928, na Universidade de Bucareste, conheceu Emile Cioran e Mircea Eliade, e os três tornaram-se amigos de toda a vida.
Regressou à França em 1938 para concluir a sua tese de doutoramento. Apanhado pela eclosão da guerra, em 1939, Ionesco permaneceu na França, acabando por revelar-se um escritor de talento. Foi eleito membro da Académie Française em 1970.
Morreu aos 81 anos e está sepultado no Cemitério do Montparnasse, em Paris.
Eugênio Ionesco é considerado, com o Irlandês Samuel Beckett, o pai do teatro do absurdo, segundo o qual é preciso para um texto burlesco, uma interpretação dramática; para um texto dramático, uma interpretação burlesca . Porém, além do ridículo das situações mais banais, o teatro de Ionesco representa de maneira palpável, a solidão do homem e a insignificância de sua existência. Não queria que suas obras fossem categorizadas como Teatro do absurdo, preferindo em vez de absurdo, a palavra insólito. Ele percebeu no termo insólito um aspecto ao mesmo tempo pavoroso e maravilhoso diante da estranheza do mundo, enquanto a palavra absurdo seria sinônimo de insensato, de incompreensão. «Não é porque não compreendemos uma coisa que ela é absurda», resumiu seu biógrafo André Le Gall.
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Etiquetas: Literatura
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