Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos Edição fac-similada
Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos Edição fac-similada
Preço: 15 €
Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos Edição fac-similada
Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos novembro 2008
Edição fac-similada de Mário Cesariny
Publicado com o apoio da Fundação Cupertino de Miranda por ocasião dos II Encontros Mário Cesariny em novembro de 2008
Assírio & Alvim
Dimensão: 20 x 26 cm - 198 x 257 x 3 mm
Idioma: Português
Encadernação: Capa mole
Páginas: 16
«Coitado do Álvaro de Campos!
Tão isolado na vida ! Tão deprimido nas sensações!
Coitado dele, enfiado na poltrona da sua melancolia!
Coitado dele, que com lágrimas (autênticas) nos olhos,
Deu hoje, num gesto largo, liberal e moscovita,
Tudo quanto tinha, na algibeira em que tinha pouco, àquele
Pobre que não era pobre, que tinha olhos tristes por profissão.
Coitado do Álvaro de Campos, com quem ninguém se importa!
Coitado dele que tem tanta pena de si mesmo!
E, sim, coitado dele!
Mais coitado dele que de muitos que são vadios e vadiam,
Que são pedintes e pedem,
Porque a alma humana é um abismo.
Eu é que sei. Coitado dele!
Mário Cesariny de Vasconcelos
Entrega em mão na área de Oeiras ou Torres Vedras.
Pagamento no ato da entrega, em numerário ou MBway.
Envios por via postal regular, apenas após pagamento confirmado via MBway.
Edição fac-similada de Mário Cesariny
Publicado com o apoio da Fundação Cupertino de Miranda por ocasião dos II Encontros Mário Cesariny em novembro de 2008
Assírio & Alvim
Dimensão: 20 x 26 cm - 198 x 257 x 3 mm
Idioma: Português
Encadernação: Capa mole
Páginas: 16
«Coitado do Álvaro de Campos!
Tão isolado na vida ! Tão deprimido nas sensações!
Coitado dele, enfiado na poltrona da sua melancolia!
Coitado dele, que com lágrimas (autênticas) nos olhos,
Deu hoje, num gesto largo, liberal e moscovita,
Tudo quanto tinha, na algibeira em que tinha pouco, àquele
Pobre que não era pobre, que tinha olhos tristes por profissão.
Coitado do Álvaro de Campos, com quem ninguém se importa!
Coitado dele que tem tanta pena de si mesmo!
E, sim, coitado dele!
Mais coitado dele que de muitos que são vadios e vadiam,
Que são pedintes e pedem,
Porque a alma humana é um abismo.
Eu é que sei. Coitado dele!
Mário Cesariny de Vasconcelos
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M. Fernandes
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