Livro A Arma dos Juízes
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Preço: 2 €
Livro A Arma dos Juízes
Livro A Arma dos Juízes
Quase 20 anos passados sobre a publicação de Adeus, Princesa (talvez o maior êxito de Clara Pinto Correia, e que Jorge Paixão da Costa transpôs para o cinema), a autora transportou para os arredores de Lisboa nos dias de hoje os protagonistas daquele livro, as personagens de Bárbara Emília, Joaquim Peixoto e Sebastião Curto. O novo livro da escritora (e bióloga, e professora universitária, e colaboradora da revista Visão, e autora de programas televisivos), o 34 na sua bibliografia, passa-se nos subúrbios de uma cidade que cresceu de forma desordenada, cheia de prédios que mais parecem caixotes ou jaulas a que se regressa após um dia de trabalho, para passar a noite a olhar para outro caixote, a televisão, numa sociedade em que as pessoas não conseguem ser felizes nem sequer já têm o sonho da felicidade, e se viram para os medicamentos como escape mais fácil de uma vida que não sabem, ou não podem, construir. Como disse CPC em entrevista ao JL (6.3.02): Se com o Adeus, Princesa o pano social de fundo era o princípio do esfarelar do sonho comunista no Alentejo, agora será a degradação da qualidade de vida das pessoas e a degeneração completa dos sentidos todos. E acrescenta: (Espero com este meu livro) pôr as pessoas a pensar em coisas sobre as quais elas tendem a andar distraídas. A Arma dos Juízes é ao mesmo tempo um thriller policial, onde corre uma investigação, onde se fala da corrupção e do tráfico de influências, escrito num tom vivo e coloquial.
Quase 20 anos passados sobre a publicação de Adeus, Princesa (talvez o maior êxito de Clara Pinto Correia, e que Jorge Paixão da Costa transpôs para o cinema), a autora transportou para os arredores de Lisboa nos dias de hoje os protagonistas daquele livro, as personagens de Bárbara Emília, Joaquim Peixoto e Sebastião Curto. O novo livro da escritora (e bióloga, e professora universitária, e colaboradora da revista Visão, e autora de programas televisivos), o 34 na sua bibliografia, passa-se nos subúrbios de uma cidade que cresceu de forma desordenada, cheia de prédios que mais parecem caixotes ou jaulas a que se regressa após um dia de trabalho, para passar a noite a olhar para outro caixote, a televisão, numa sociedade em que as pessoas não conseguem ser felizes nem sequer já têm o sonho da felicidade, e se viram para os medicamentos como escape mais fácil de uma vida que não sabem, ou não podem, construir. Como disse CPC em entrevista ao JL (6.3.02): Se com o Adeus, Princesa o pano social de fundo era o princípio do esfarelar do sonho comunista no Alentejo, agora será a degradação da qualidade de vida das pessoas e a degeneração completa dos sentidos todos. E acrescenta: (Espero com este meu livro) pôr as pessoas a pensar em coisas sobre as quais elas tendem a andar distraídas. A Arma dos Juízes é ao mesmo tempo um thriller policial, onde corre uma investigação, onde se fala da corrupção e do tráfico de influências, escrito num tom vivo e coloquial.
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Luis Miguel
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