Os Tambores de Bronze, Jean Lartéguy
Os Tambores de Bronze, Jean Lartéguy
Preço: 5 €
Os Tambores de Bronze, Jean Lartéguy
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Estranho país, o Laos, tão difícil de definir, tão misterioso que se torna quase lendário. Também é com uma lenda que começa a sua mais remota história, a bela lenda dos «tambores de bronze com que, depois de actualizada, os comunistas da China e do Vietmine conseguiram um dos maiores logros da nossa época.
Um antigo general chinês, para remediar a sua falta de tropas, lembrou-se de colocar, debaixo das cascatas sonoras das torrentes da serra, tambores de bronze cujo ribombar imitasse o rumor de imensos exércitos: por seu turno, os comunistas montaram uma vasta campanha destinada a fazer acreditar aos ocidentais que tencionavam ocupar o Laos: utilizaram-se destes modernos «tambores de bronze que são hoje a rádio e a imprensa, e amplificaram até aos confins do mundo ocidental o rumor dos seus feitos e o receio pelas suas intenções. Julgando o pequeno país realmente ameaçado, os «ingénuos ocidentais acudiram em sua defesa, procurando, em vão, exércitos que não existiam através de uma natureza selvagem e desconhecida. Entretanto, silenciosos e incansáveis, os homens de Ho-Chi-Minh e de Mao conquistavam, sem barulho, o Vietname, a Birmânia, o Tibete, a Indonésia, acabando por se instalar em todo o sudeste asiático. Quando nós, os «ingénuos, demos por isso, era tarde: Saigão estava prestes a cair.
Este é o fresco grandioso e dramático que desenha Jean Lartéguy, destacando-se em primeiro plano uma luta estranha e impiedosa entre dois agentes secretos, de complexas personalidades: o etnólogo francês Ricq, e o coronel americano Cosgrove Tibbet. Entre Ricq e a linda Ven, haverá também uma pungente história de amor, enquanto evoluem personagens tão pitorescas como Antoine Gibelin, a um tempo herói da resistência anti-japonesa, contrabandista, traficante de ópio e profanador de templos.
Urna «fauna humana desvendada com grande perspicácia, nos seus dramas, paixões ou vícios; povos antiquíssimos, sacrificados sem recurso pelas lutas modernas; a magia, enfim, dum continente de profundo encanto e cujo mistério ainda nos fascina eis tudo o que nos oferece este último romance do autor dos Centuriões, numa poderosa síntese dos problemas do mundo actual.
Detalhes do livro:
Editora: Bertrand; Colecção: Autores Universais; Tradução: Bertha Mendes; med.: 15,4 x 20,3 cm; 402 pgs.
Estado: Bom
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Estranho país, o Laos, tão difícil de definir, tão misterioso que se torna quase lendário. Também é com uma lenda que começa a sua mais remota história, a bela lenda dos «tambores de bronze com que, depois de actualizada, os comunistas da China e do Vietmine conseguiram um dos maiores logros da nossa época.
Um antigo general chinês, para remediar a sua falta de tropas, lembrou-se de colocar, debaixo das cascatas sonoras das torrentes da serra, tambores de bronze cujo ribombar imitasse o rumor de imensos exércitos: por seu turno, os comunistas montaram uma vasta campanha destinada a fazer acreditar aos ocidentais que tencionavam ocupar o Laos: utilizaram-se destes modernos «tambores de bronze que são hoje a rádio e a imprensa, e amplificaram até aos confins do mundo ocidental o rumor dos seus feitos e o receio pelas suas intenções. Julgando o pequeno país realmente ameaçado, os «ingénuos ocidentais acudiram em sua defesa, procurando, em vão, exércitos que não existiam através de uma natureza selvagem e desconhecida. Entretanto, silenciosos e incansáveis, os homens de Ho-Chi-Minh e de Mao conquistavam, sem barulho, o Vietname, a Birmânia, o Tibete, a Indonésia, acabando por se instalar em todo o sudeste asiático. Quando nós, os «ingénuos, demos por isso, era tarde: Saigão estava prestes a cair.
Este é o fresco grandioso e dramático que desenha Jean Lartéguy, destacando-se em primeiro plano uma luta estranha e impiedosa entre dois agentes secretos, de complexas personalidades: o etnólogo francês Ricq, e o coronel americano Cosgrove Tibbet. Entre Ricq e a linda Ven, haverá também uma pungente história de amor, enquanto evoluem personagens tão pitorescas como Antoine Gibelin, a um tempo herói da resistência anti-japonesa, contrabandista, traficante de ópio e profanador de templos.
Urna «fauna humana desvendada com grande perspicácia, nos seus dramas, paixões ou vícios; povos antiquíssimos, sacrificados sem recurso pelas lutas modernas; a magia, enfim, dum continente de profundo encanto e cujo mistério ainda nos fascina eis tudo o que nos oferece este último romance do autor dos Centuriões, numa poderosa síntese dos problemas do mundo actual.
Detalhes do livro:
Editora: Bertrand; Colecção: Autores Universais; Tradução: Bertha Mendes; med.: 15,4 x 20,3 cm; 402 pgs.
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- ConcelhoSanta Maria da Feira
- FreguesiaMozelos
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Etiquetas: Literatura
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