O Doutor Jivago, Boris Pasternak
O Doutor Jivago, Boris Pasternak
Preço: 7 €
O Doutor Jivago, Boris Pasternak
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Porte de envio em correio editorial gratuito.
O destino reservou a Boris Pastemak a oportunidade de viver num momento histórico excepcional, rico em grandes convulsões. O escritor assiste, primeiramente, aos acontecimentos da Rússia pré-revolucionária, ricos de esperanças e expectativas; em seguida, conhece a Rússia pós-revolucionária, desolada e desconfortada. Numa primeira fase, Pastemak apoia a revolução por ver na mesma um acto de libertação. Posteriormente, porém, vem a dar-se conta de que a dita revolução não é animada de um espírito liberal mas tende para a sujeição, a massificação, o ódio. Apesar de sentir uma profunda desilusão, o escritor olha para além do seu tempo, mantendo a esperança numa Rússia livre e universal. Pastemak escreve O Doutor Jivago como se fosse uma carta dedicada às pessoas que o amam, e na qual pode exprimir livremente os seus pensamentos. A estrutura narrativa é grandiosa e desenvolve-se entre os anos de 1900 e 1930, sendo o tema a fragilidade do indivíduo e a solidão do intelectual na violência da história. Embora o escritor não queira admitir que se trata de uma obra autobiográfica, é inegável que as vivências, os pensamentos, as reflexões do protagonista espelham as do autor. O livro conta a história de Iuri Jivago, um burguês, médico e poeta, que, quando rebenta a revolução, deixa Moscovo acompanhado da mulher Tonia e seus familiares, mudando-se para uma pequena cidade nos Urales. No decorrer desta estadia, revê Lara, uma jovem que havia conhecido em tempos em Moscovo, da qual se enamora e cuja casa começa a frequentar. É sequestrado por um grupo de revolucionários, conseguindo fugir passados três anos; revê Lara, mas os acontecimentos levam ambos a uma nova e definitiva separação. Penosamente, Jivago consegue chegar a Moscovo para descobrir que os seus familiares foram expulsas e se refugiaram no estrangeiro. Vive um longo período de miséria, num estado de indiferença e de torpor. Quando se encontra prestes a retomar a sua actividade como médico num hospital, morre pelo caminho, vítima de um ataque cardíaco. Dele restará apenas um pequeno caderno de poemas que, alguns anos depois, chegará às mãos de alguns amigos e será por estes preservado com grande devoção.
Detalhes do livro:
Editora: Público, 2002; Colecção: Mil Folhas; Tradução: Augusto Abelaira; med.: 12,5 x 21 cm; 606 pgs. (capa dura c/ sobrecapa)
Estado: Impecável
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O destino reservou a Boris Pastemak a oportunidade de viver num momento histórico excepcional, rico em grandes convulsões. O escritor assiste, primeiramente, aos acontecimentos da Rússia pré-revolucionária, ricos de esperanças e expectativas; em seguida, conhece a Rússia pós-revolucionária, desolada e desconfortada. Numa primeira fase, Pastemak apoia a revolução por ver na mesma um acto de libertação. Posteriormente, porém, vem a dar-se conta de que a dita revolução não é animada de um espírito liberal mas tende para a sujeição, a massificação, o ódio. Apesar de sentir uma profunda desilusão, o escritor olha para além do seu tempo, mantendo a esperança numa Rússia livre e universal. Pastemak escreve O Doutor Jivago como se fosse uma carta dedicada às pessoas que o amam, e na qual pode exprimir livremente os seus pensamentos. A estrutura narrativa é grandiosa e desenvolve-se entre os anos de 1900 e 1930, sendo o tema a fragilidade do indivíduo e a solidão do intelectual na violência da história. Embora o escritor não queira admitir que se trata de uma obra autobiográfica, é inegável que as vivências, os pensamentos, as reflexões do protagonista espelham as do autor. O livro conta a história de Iuri Jivago, um burguês, médico e poeta, que, quando rebenta a revolução, deixa Moscovo acompanhado da mulher Tonia e seus familiares, mudando-se para uma pequena cidade nos Urales. No decorrer desta estadia, revê Lara, uma jovem que havia conhecido em tempos em Moscovo, da qual se enamora e cuja casa começa a frequentar. É sequestrado por um grupo de revolucionários, conseguindo fugir passados três anos; revê Lara, mas os acontecimentos levam ambos a uma nova e definitiva separação. Penosamente, Jivago consegue chegar a Moscovo para descobrir que os seus familiares foram expulsas e se refugiaram no estrangeiro. Vive um longo período de miséria, num estado de indiferença e de torpor. Quando se encontra prestes a retomar a sua actividade como médico num hospital, morre pelo caminho, vítima de um ataque cardíaco. Dele restará apenas um pequeno caderno de poemas que, alguns anos depois, chegará às mãos de alguns amigos e será por estes preservado com grande devoção.
Detalhes do livro:
Editora: Público, 2002; Colecção: Mil Folhas; Tradução: Augusto Abelaira; med.: 12,5 x 21 cm; 606 pgs. (capa dura c/ sobrecapa)
Estado: Impecável
- TipoVenda
- ConcelhoSanta Maria da Feira
- FreguesiaMozelos
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Etiquetas: Literatura
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