O Capitão Nemo e Eu (crónica das horas aparentes), Álvaro Guerra
O Capitão Nemo e Eu (crónica das horas aparentes), Álvaro Guerra
Preço: 7 €
O Capitão Nemo e Eu (crónica das horas aparentes), Álvaro Guerra
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Porte de envio em correio editorial gratuito.
O Capitão Nemo e Eu de Álvaro Guerra é um livro enigmático, em que o narrador pesquisa metaforicamente as profundezas do seu íntimo, identificando-se com o seu modelo, o capitão do submarino Nautilus, das Vinte Mil Léguas Submarinas de Júlio Verne, que desceu à fundura do oceano.
Tal como o autor Álvaro Guerra, o narrador de O Capitão Nemo e Eu apresenta sequelas, físicas e mentais, decorrentes da guerra, em que involuntariamente teve de participar. Depois de ter sido ferido e reconduzido à sua terra, continua a ter de confrontar-se com as constantes memórias bélicas que permanentemente o atormentam, sendo, de início, internado num hospital e, posteriormente, numa instituição psiquiátrica.
Baseado em experiências marcantes, alojadas na sua memória, Álvaro Guerra cria um mundo imaginário, distinto do mundo real, mas alicerçado neste, funcionando a escrita como libertadora de tensões acumuladas. À semelhança do que se verifica no mecanismo do sonho, em O Capitão Nemo e Eu, os desejos desempenham um papel fulcral e reparador perante a insatisfação do momento presente, proporcionando uma experimentação de situações e de sensações que transcendem a realidade. Ao sabor onírico, emergem recordações recentes e passadas, algumas lacunares e bem longínquas no tempo, mas que obstinadamente se recusam a abandonar a mente. Álvaro Guerra, neste seu livro, através de um caminho labiríntico, desorganizado e nebuloso, denuncia uma realidade desagradável, confirmando que a insatisfação conduz à fantasia, como meio de correcção e de compensação do quotidiano. Deste modo, surge a produção literária como uma via de comunicação do inconsciente, constatando-se que o autor não é o melhor intérprete para decifrar a sua mensagem, pois frequentemente revela aquilo que pretende esconder, embora seja a pessoa mais indicada para informar o leitor sobre os estímulos desencadeadores que conduziram à escrita e se espelham nesta, tais como a sua biografia e todo o seu contexto sociocultural... Maria Paula Lamas
Detalhes do livro:
Editora: Estampa, 1973 (1 edição); Colecção: Novas Direcções; med.: 13,5 x 18,6 cm; 153 pgs.
Porte de envio em correio editorial gratuito.
O Capitão Nemo e Eu de Álvaro Guerra é um livro enigmático, em que o narrador pesquisa metaforicamente as profundezas do seu íntimo, identificando-se com o seu modelo, o capitão do submarino Nautilus, das Vinte Mil Léguas Submarinas de Júlio Verne, que desceu à fundura do oceano.
Tal como o autor Álvaro Guerra, o narrador de O Capitão Nemo e Eu apresenta sequelas, físicas e mentais, decorrentes da guerra, em que involuntariamente teve de participar. Depois de ter sido ferido e reconduzido à sua terra, continua a ter de confrontar-se com as constantes memórias bélicas que permanentemente o atormentam, sendo, de início, internado num hospital e, posteriormente, numa instituição psiquiátrica.
Baseado em experiências marcantes, alojadas na sua memória, Álvaro Guerra cria um mundo imaginário, distinto do mundo real, mas alicerçado neste, funcionando a escrita como libertadora de tensões acumuladas. À semelhança do que se verifica no mecanismo do sonho, em O Capitão Nemo e Eu, os desejos desempenham um papel fulcral e reparador perante a insatisfação do momento presente, proporcionando uma experimentação de situações e de sensações que transcendem a realidade. Ao sabor onírico, emergem recordações recentes e passadas, algumas lacunares e bem longínquas no tempo, mas que obstinadamente se recusam a abandonar a mente. Álvaro Guerra, neste seu livro, através de um caminho labiríntico, desorganizado e nebuloso, denuncia uma realidade desagradável, confirmando que a insatisfação conduz à fantasia, como meio de correcção e de compensação do quotidiano. Deste modo, surge a produção literária como uma via de comunicação do inconsciente, constatando-se que o autor não é o melhor intérprete para decifrar a sua mensagem, pois frequentemente revela aquilo que pretende esconder, embora seja a pessoa mais indicada para informar o leitor sobre os estímulos desencadeadores que conduziram à escrita e se espelham nesta, tais como a sua biografia e todo o seu contexto sociocultural... Maria Paula Lamas
Detalhes do livro:
Editora: Estampa, 1973 (1 edição); Colecção: Novas Direcções; med.: 13,5 x 18,6 cm; 153 pgs.
- TipoVenda
- ConcelhoSanta Maria da Feira
- FreguesiaMozelos
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Etiquetas: Literatura
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