Gaibéus de Alves Redol
Gaibéus de Alves Redol
Preço: 7 €
Gaibéus de Alves Redol
Detalhes da Obra
Título:
Gaibéus
Autoria:
Alves Redol
Detalhes do Artigo
Estado:
Usado / Capa com sinais de manuseamento / Miolo em bom estado / Assinatura de posse
Capa:
Mole
Editora:
Caminho
Colecção:
Obras Completas #1
Edição:
18.
Ano de edição:
1993
Páginas:
312
Idioma:
Português
ISBN:
972-21-0459-4
Sinopse
«O romance Gaibéus foi publicado pela primeira vez em 1939. É o ponto de partida da obra romanesca de Alves Redol. Mas é também o ponto de chegada de uma longa reflexão do autor sobre o significado e o papel da arte, o primeiro edifício do programa de uma literatura nova. Dessa reflexão de Redol ficou uma série de artigos publicados em jornais de Vila Franca de Xira, onde vivia Vida Ribatejana (entre 1927 e 1934) e Mensageiro do Ribatejo (entre 1934 e 1940). De destacar ainda a conferência sobre arte, proferida em Vila Franca em 1936. Fiel ao seu ideário, Redol, antes de escrever Gaibéus, realizou um amplo "trabalho de campo" deslocou-se repetidas vezes à lezíria, chegou mesmo a instalar-se no campo para recolher dados sobre o trabalho nos arrozais. Os seus blocos de apontamentos contêm numerosas indicações técnicas sobre o cultivo do arroz. As próprias relações familiares lhe serviram de documento o pai de Redol era oriundo da região de origem dos gaibéus. Hoje Gaibéus é comummente aceite como o romance que marca o aparecimento do neo-realismo em Portugal.
Eis o mundo que Alves Redol nos apresenta no seu primeiro romance. História da alienação de uma comunidade de trabalhadores, ficamos a saber até que ponto são explorados, e até que ponto essa exploração se deve à falta de união com outras comunidades de jornaleiros. Gaibéus é, assim, o romance do divórcio entre ganhões, uns procurando resgatar algumas bouças ou sulcos que ainda lhes pertencem, outros alheios ao que seja possuir qualquer chalorda ou mesmo canteiro. História simbólica do embate de duas diferentes mentalidades, a desunião entre gaibéus e rabezanos é triste e profético paradigma das oposições, ainda hoje bem marcadas, entre os camponeses dos minifúndios e os dos latifúndios. Redol acreditava que seria possível o "casamento" entre uns e outros quando descobrissem que a mesma fome os une. É disso exemplo simbólico a parábola dos quatro jovens rabezanos e dos três jovens gaibéus. - Alexandre Pinheiro Torres
Título:
Gaibéus
Autoria:
Alves Redol
Detalhes do Artigo
Estado:
Usado / Capa com sinais de manuseamento / Miolo em bom estado / Assinatura de posse
Capa:
Mole
Editora:
Caminho
Colecção:
Obras Completas #1
Edição:
18.
Ano de edição:
1993
Páginas:
312
Idioma:
Português
ISBN:
972-21-0459-4
Sinopse
«O romance Gaibéus foi publicado pela primeira vez em 1939. É o ponto de partida da obra romanesca de Alves Redol. Mas é também o ponto de chegada de uma longa reflexão do autor sobre o significado e o papel da arte, o primeiro edifício do programa de uma literatura nova. Dessa reflexão de Redol ficou uma série de artigos publicados em jornais de Vila Franca de Xira, onde vivia Vida Ribatejana (entre 1927 e 1934) e Mensageiro do Ribatejo (entre 1934 e 1940). De destacar ainda a conferência sobre arte, proferida em Vila Franca em 1936. Fiel ao seu ideário, Redol, antes de escrever Gaibéus, realizou um amplo "trabalho de campo" deslocou-se repetidas vezes à lezíria, chegou mesmo a instalar-se no campo para recolher dados sobre o trabalho nos arrozais. Os seus blocos de apontamentos contêm numerosas indicações técnicas sobre o cultivo do arroz. As próprias relações familiares lhe serviram de documento o pai de Redol era oriundo da região de origem dos gaibéus. Hoje Gaibéus é comummente aceite como o romance que marca o aparecimento do neo-realismo em Portugal.
Eis o mundo que Alves Redol nos apresenta no seu primeiro romance. História da alienação de uma comunidade de trabalhadores, ficamos a saber até que ponto são explorados, e até que ponto essa exploração se deve à falta de união com outras comunidades de jornaleiros. Gaibéus é, assim, o romance do divórcio entre ganhões, uns procurando resgatar algumas bouças ou sulcos que ainda lhes pertencem, outros alheios ao que seja possuir qualquer chalorda ou mesmo canteiro. História simbólica do embate de duas diferentes mentalidades, a desunião entre gaibéus e rabezanos é triste e profético paradigma das oposições, ainda hoje bem marcadas, entre os camponeses dos minifúndios e os dos latifúndios. Redol acreditava que seria possível o "casamento" entre uns e outros quando descobrissem que a mesma fome os une. É disso exemplo simbólico a parábola dos quatro jovens rabezanos e dos três jovens gaibéus. - Alexandre Pinheiro Torres
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- ConcelhoSever do Vouga
- FreguesiaSever do Vouga
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Etiquetas: Literatura
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