A Crise. E Agora? de Mário Soares
A Crise. E Agora? de Mário Soares
Preço: 4 €
A Crise. E Agora? de Mário Soares
Detalhes da Obra
Título:
A Crise. E Agora?
Autoria:
Mário Soares
Detalhes do Artigo
Estado:
Usado / Capa com sinais de manuseamento / Miolo em muito bom estado
Capa:
Mole
Editora:
Temas e Debates
Colecção:
-
Edição:
1.
Ano de edição:
2005
Páginas:
192
Idioma:
Português
ISBN:
972-759-767-X
Sinopse
O livro é uma reflexão crítica que acompanha, a par e passo, o ano de 2004 nas várias vertentes da crise que assolou Portugal - financeira, económica, social, moral e psicológica. Mário Soares refere "datas, acontecimentos e opções que não devem ser tão depressa esquecidos, até que a poeira dos dias, com toda a razão, os faça, misericordiosamente, desaparecer..." (do Prefácio).
No entanto, a parte IV é constituída por um ensaio, ou "escrito de intervenção", como o autor lhe chama, "para alertar os portugueses que eventualmente o lerem - sem alarmismo - para a crise que aí está e para a obrigação que todos temos de ajudar a superá-la", propondo "algumas soluções, seguramente polémicas, de natureza terapêutica, para a debelar". Sublinhando que não se trata de um livro de conselhos, mas tão-somente de "uma reflexão livre, de um homem livre, que não enjeita os seus deveres cívicos" (do Prefácio), este texto, sintomaticamente intitulado "E Agora?", começa por uma breve rememoração do percurso do autor pelos factos histórico-políticos mais marcantes do século XX e do início deste século, até à chegada da crise que atinge actualmente o país.
Analisando a situação presente, e particularmente o panorama exposto na campanha eleitoral que está a decorrer, Mário Soares parte então para uma análise política dos dados em presença e das possibilidades após os resultados das eleições do próximo dia 20: as vitórias por maioria relativa ou absoluta, as coligações que se dissolveram e as que poderão, ou não, vir a formar-se, bem como as expectativas de cada um dos vários parceiros e adversários, concluindo pela absoluta necessidade de que o governo que resulte destas eleições seja , em todo o caso, um governo de "salvação nacional", patriótico e não partidarista, que possa assegurar uma "viragem radical" em relação ao passado próximo. O autor explica aqueles que são, quanto a si, os três desafios fundamentais e inadiáveis que serão colocados ao futuro governo: a reforma da Administração Pública, a reforma da Justiça e a reforma da Economia e Finanças.
Excertos
"O livro que ora se publica constitui um acervo de textos sobre a situação portuguesa, nas sua múltiplas facetas, a que chamei A Crise. E Agora? Quase todos foram escritos durante o fatídico ano de 2004, que, curiosamente, foi também o da comemoração dos trinta anos da Revolução dos Cravos. (...) Não se trata de um livro de recados nem, muito menos, de conselhos. (...) Trata-se tão só de uma reflexão livre, de um homem livre, que não enjeita os seus deveres cívicos: levanta problemas, ensaia propostas, que julga poderem ter soluções, que se lhe afiguram válidas, ponta mudanças que tem como necessárias - uns e outras, obviamente, discutíveis - com o único objectivo de suscitar nos seus concidadãos a vontade de reflectir, pela sua própria cabeça, criticamente, o futuro do seu País, como convém que aconteça...."
Do Prefácio
Críticas de Imprensa
-
Título:
A Crise. E Agora?
Autoria:
Mário Soares
Detalhes do Artigo
Estado:
Usado / Capa com sinais de manuseamento / Miolo em muito bom estado
Capa:
Mole
Editora:
Temas e Debates
Colecção:
-
Edição:
1.
Ano de edição:
2005
Páginas:
192
Idioma:
Português
ISBN:
972-759-767-X
Sinopse
O livro é uma reflexão crítica que acompanha, a par e passo, o ano de 2004 nas várias vertentes da crise que assolou Portugal - financeira, económica, social, moral e psicológica. Mário Soares refere "datas, acontecimentos e opções que não devem ser tão depressa esquecidos, até que a poeira dos dias, com toda a razão, os faça, misericordiosamente, desaparecer..." (do Prefácio).
No entanto, a parte IV é constituída por um ensaio, ou "escrito de intervenção", como o autor lhe chama, "para alertar os portugueses que eventualmente o lerem - sem alarmismo - para a crise que aí está e para a obrigação que todos temos de ajudar a superá-la", propondo "algumas soluções, seguramente polémicas, de natureza terapêutica, para a debelar". Sublinhando que não se trata de um livro de conselhos, mas tão-somente de "uma reflexão livre, de um homem livre, que não enjeita os seus deveres cívicos" (do Prefácio), este texto, sintomaticamente intitulado "E Agora?", começa por uma breve rememoração do percurso do autor pelos factos histórico-políticos mais marcantes do século XX e do início deste século, até à chegada da crise que atinge actualmente o país.
Analisando a situação presente, e particularmente o panorama exposto na campanha eleitoral que está a decorrer, Mário Soares parte então para uma análise política dos dados em presença e das possibilidades após os resultados das eleições do próximo dia 20: as vitórias por maioria relativa ou absoluta, as coligações que se dissolveram e as que poderão, ou não, vir a formar-se, bem como as expectativas de cada um dos vários parceiros e adversários, concluindo pela absoluta necessidade de que o governo que resulte destas eleições seja , em todo o caso, um governo de "salvação nacional", patriótico e não partidarista, que possa assegurar uma "viragem radical" em relação ao passado próximo. O autor explica aqueles que são, quanto a si, os três desafios fundamentais e inadiáveis que serão colocados ao futuro governo: a reforma da Administração Pública, a reforma da Justiça e a reforma da Economia e Finanças.
Excertos
"O livro que ora se publica constitui um acervo de textos sobre a situação portuguesa, nas sua múltiplas facetas, a que chamei A Crise. E Agora? Quase todos foram escritos durante o fatídico ano de 2004, que, curiosamente, foi também o da comemoração dos trinta anos da Revolução dos Cravos. (...) Não se trata de um livro de recados nem, muito menos, de conselhos. (...) Trata-se tão só de uma reflexão livre, de um homem livre, que não enjeita os seus deveres cívicos: levanta problemas, ensaia propostas, que julga poderem ter soluções, que se lhe afiguram válidas, ponta mudanças que tem como necessárias - uns e outras, obviamente, discutíveis - com o único objectivo de suscitar nos seus concidadãos a vontade de reflectir, pela sua própria cabeça, criticamente, o futuro do seu País, como convém que aconteça...."
Do Prefácio
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